De
1791 a 1869, esta fábrica foi uma dependência do Arsenal do Exercito. Depois a
fábrica foi extinta, mas em 1895 voltou a ficar sob sua alçada com o nome de Fábrica
de Pólvoras Físicas e Artifícios. Servia para o fabrico das pólvoras negras, à manufatura
dos artifícios pirotécnicos, ao carregamento dos cartuchos e, a partir dos anos
de 1940, ao fabrico de pólvora química.
Entre
1927 e 1947, a Fábrica de Pólvoras Físicas e Artifícios desenvolveu-me muito
adquirindo nova maquinaria e modernizando o seu laboratório. Paralelamente, estreitou
a cooperação com as escolas práticas do Exército, produzindo diversos tipos de
pólvoras de caça e militares, rastilhos e artifícios e engenhos aplicados à
nova maquinaria de guerra.
No final da 2ª Grande Guerra, a fábrica passou a denominar-se Fábrica Militar de Pólvora e
Explosivos. Em 1951, registou o número mais elevado de trabalhadores e passou a
a Companhia de Pólvoras e Munições de Barcarena, após ter sido arrendada, por
um período de 25 anos, a uma sociedade mista.
Em 1972, uma violenta explosão no edifício das oficinas a vapor obrigou
a terminar o fabrico de pólvora negra na fábrica. A fábrica reabriu em 1976,
já com grandes dificuldades económicas, para produzir pólvora de caça. É encerrada definitivamente em 1988.
Em 1995 a
Câmara Municipal de Oeiras adquiriu as ruínas existentes e as instalações ainda
em pé, transformando-a num complexo aberto à população, tendo aí instalado alguns
serviços da CMO, vocacionados para atividades culturais, lazer e divertimento.
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