Tudo o que anda à volta das viagens e muito mais para sonharmos e viajarmos sem sair de casa e para ficarmos com vontade de fazer a trouxa e sair por esse mundo fora
quinta-feira, 11 de dezembro de 2014
terça-feira, 2 de dezembro de 2014
Chocolate | Café & Cultura - C3 - Novo espaço cultural em Campo de Ourique
Um maestro, um criativo e um engenheiro criaram um inédito espaço de cultura em Campo de Ourique – Chocolate | Café & Cultura - C3.
Ricardo Bernardes, maestro especializado em música portuguesa e brasileira dos séculos XVII a XIX e idealizador do projeto, e os sócios Clélio Gonçalves e Ricardo
Costa inauguram dia 12 de Dezembro o Chocolate | Café & Cultura – C3 e convidam os jornalistas e o público para a festa.
Num ambiente descontraído, o objetivo do espaço é promover a criação artística e intelectual, numa proposta de universidade popular, com a realização de concertos, conferências, workshops, exposições de arte, saraus e tertúlias sobre História da Arte, Musicologia e História da Música, História Cultural, Literatura, Teatro, Pedagogia e até Gestão Empresarial, organizados por investigadores portugueses, brasileiros e franceses. Interculturalidade é a palavra-chave das atividades do Chocolate | Café & Cultura e a ideia é proporcionar a acessibilidade à cultura e ao conhecimento, num espaço aberto a todos e para todos, sendo que grande parte dos eventos será gratuita, à parte o consumo dos produtos disponibilizados por este delicioso café.
Aliás, a especialidade do Chocolate | Café & Cultura é um leque de delícias confeccionadas à base de chocolate – bolos, tortas e tartes – oriundas das doçarias portuguesa, francesa e brasileira, além de um exclusivo chocolate quente e bebidas à base de café em várias opções.
Aos fins de semana, o Chocolate | Café & Cultura contará com um Happy-Hour, ou Hora do Chá, e aos Domingos haverá Brunch, ambos com preço fixo e guloseimas à discrição. Neste mês de inauguração, o Chocolate | Café & Cultura - em parceria com colaboradores francófonos da FOU (Français à Objectif Universitaire) em Portugal - programou diversas actividades, a maioria gratuita, como Cafés Culturais, Cafés de História da Arte e Cafés Pedagógicos, para além de ateliers para crianças e adolescentes, ministrados em francês e português por Vanessa Fragoso, doutora em História da Arte e pesquisadora do Centro de História de Arte e Investigação Artística da Universidade de Evora.
Inauguração do Chocolate | Café & Cultura
12 de dezembro
A partir das 19:30
Horário de Funcionamento
Terça a sábado 10:00 às 14:00h - 15:00 às 20:00h
Domingo 11:00 às 15:00h – Brunch
Rua Ferreira Borges, 137 A e B
Campo de Ourique
Lisboa
☏ 21405 6086
Num ambiente descontraído, o objetivo do espaço é promover a criação artística e intelectual, numa proposta de universidade popular, com a realização de concertos, conferências, workshops, exposições de arte, saraus e tertúlias sobre História da Arte, Musicologia e História da Música, História Cultural, Literatura, Teatro, Pedagogia e até Gestão Empresarial, organizados por investigadores portugueses, brasileiros e franceses. Interculturalidade é a palavra-chave das atividades do Chocolate | Café & Cultura e a ideia é proporcionar a acessibilidade à cultura e ao conhecimento, num espaço aberto a todos e para todos, sendo que grande parte dos eventos será gratuita, à parte o consumo dos produtos disponibilizados por este delicioso café.
Aliás, a especialidade do Chocolate | Café & Cultura é um leque de delícias confeccionadas à base de chocolate – bolos, tortas e tartes – oriundas das doçarias portuguesa, francesa e brasileira, além de um exclusivo chocolate quente e bebidas à base de café em várias opções.
Aos fins de semana, o Chocolate | Café & Cultura contará com um Happy-Hour, ou Hora do Chá, e aos Domingos haverá Brunch, ambos com preço fixo e guloseimas à discrição. Neste mês de inauguração, o Chocolate | Café & Cultura - em parceria com colaboradores francófonos da FOU (Français à Objectif Universitaire) em Portugal - programou diversas actividades, a maioria gratuita, como Cafés Culturais, Cafés de História da Arte e Cafés Pedagógicos, para além de ateliers para crianças e adolescentes, ministrados em francês e português por Vanessa Fragoso, doutora em História da Arte e pesquisadora do Centro de História de Arte e Investigação Artística da Universidade de Evora.
Inauguração do Chocolate | Café & Cultura
12 de dezembro
A partir das 19:30
Horário de Funcionamento
Terça a sábado 10:00 às 14:00h - 15:00 às 20:00h
Domingo 11:00 às 15:00h – Brunch
Rua Ferreira Borges, 137 A e B
Campo de Ourique
Lisboa
☏ 21405 6086
sexta-feira, 28 de novembro de 2014
Uma semana very British
sexta-feira, 21 de novembro de 2014
Cozinha portuguesa em boas mãos em Sintra
O Chefe Luís Santos
saiu do restaurante Tágide e abriu um espaço próprio em Sintra a que deu o nome
de InComum. Como é descrito no portal do restaurante, o InComum é “uma ideia, um
sonho, um sentimento”. É acima de tudo o local onde Luís Santos pode dar largas
à sua imaginação culinária.
Hambúrguer de morcela |
font-family: Verdana, sans-serif;">Neste novo projeto, na
Rua Dr. Alfredo da Costa, nº 24, em Sintra, este chefe que começou a aprender a sua arte aos 18 anos na
Suíça no Hotel du Rhone, apresenta pratos inspirados na gastronomia portuguesa e
com um toque de modernidade.
O caldo verde que lá comemos ontem foi dos
melhores que já temos tido. Audacioso é sempre dúvida o hambúrguer de morcela com
banana salteada, decididamente para estômagos fortes que possam comer um picado
feito somente com morcela. Para quem prefere algo mais suave pode ficar-se pelo
lombo de robalo.
Fantásticas são as sobremesas. O cheesecake com
castanhas provou como se pode combinar cozinha internacional com um produto
português. O tiramisu InComum tem em comum com o doce italiano somente o creme
de mascarpone: em vez de palitos de la reine, Luís Santos usa pêra bêbada. O
resultado é delicioso.
A escolha dos vinhos da casa é também bem feita
com um Casa do Paço para o branco e um Gavião para o tinto.
A decoração do espaço é muito simples, quase
zen mas muito acolhedora. Um restaurante a repetir em Sintra.
terça-feira, 4 de novembro de 2014
Dia de los Muertos em Lisboa
O Dia de los Muertos, que corresponde ao nosso Dia
dos Fiéis Defuntos, é a festa mais popular no México. Morte e vida andam de
mãos dadas. Ao contrário do que se passa na Europa e nos EUA, a palavra é dita
em alto e bom som. Brinca-se com a morte. Dança-se com a morte. Festeja-se a
morte.
Com a cristianização do México, o povo, como aconteceu em
muitas outras partes do mundo e com muitas outras festas religiosas, associou uma
festa pagã a uma festa da nova religião. E assim festeja o Dia dos Fiéis Defuntos,
católico, com as características da festa dos povos indígenas.
Em Lisboa também se festejou o Dia de los Muertos na
Embaixada do México que estava decorada a preceito com muitos esqueletos,
muitas caveiras de papel machê e de açúcar, urnas, e, claro, o pessoal da
embaixada pintado de morte.
No México acredita-se que as portas do céu se abrem à
meia-noite do dia 31 de outubro e os espíritos dos mortos se reúnem às suas
famílias. Primeiro vêm os angelitos, ou seja, os espíritos das crianças e no dia seguinte o dos adultos.
É por isso que todos os mexicanos fazem lindos altares, as ofrendas,
nas suas casas, decorados com cempasuchil , umas flores
que lembram a calêndula, velas, e comida. Tipicamente faz-se o pan de los
muertos, um pão doce, mas também a comida preferida dos mortos que estamos
a lembrar. E tequila e cigarros.
A ida aos cemitérios não é carregada com a tristeza que se
vê em Portugal. É uma festa. Limpam-se as campas, ao som de bandas ,
relembram-se os mortos queridos, festeja-se com muita cor, muita alegria, muita
comida. Os mortos não morrem. Continuam vivos .
quinta-feira, 23 de outubro de 2014
Vinhos da Quinta dos Vales distinguidos
A Quinta dos Vales atingiu mais uma importante meta para
os seus vinhos “Marquês dos Vales”. Apenas semanas após o “Grace Vineyard” 2009
tinto ter recebido uma dupla medalha de ouro e o título de “O Melhor Vinho do
Algarve”, venceu agora também o Troféu FIJEV 2014 para melhor tinto do concurso
realizado durante a VINIPAX 2014 em Beja.
Aníbal Coutinho, um dos maiores especialistas nacionais,
presidiu ao júri do painel de prova, composto por 16 membros da “Federação
Internacional de Jornalistas e Escritores de Vinhos e Bebidas Espirituosas”,
entre os quais 6 jornalistas e críticos de vinho portugueses, atribuindo por
fim o prestigiado troféu. A organizadora FIJEV foi criada em 1989 e conta com
membros em 60 países (http://www.fijev.org).
Karl Heinz Stock, gerente e proprietário da Quinta dos
Vales, disse: “Este troféu foi, em anos anteriores, frequentemente publicado na
imprensa com o superlativo 'Melhor Vinho do Sul de Portugal'. Embora este seja
certamente um troféu de prestígio, penso que devemos ser um pouco mais
modestos. Primeiramente, porque certamente nem todos os vinhos de excelência do
sul de Portugal participaram na competição e, em segundo lugar, porque estes
concursos acarretam sempre algum elemento de sorte. Todavia, estou convencido
que estes prémios continuados são um claro indicador que os vinhos da região do
Algarve, e os nossos também, continuam ano após ano a subir no ranking e
competindo com muitos dos bons vinhos portugueses.”
quinta-feira, 16 de outubro de 2014
À mesa com Frida Kahlo
Luz Martinez, diplomata mexicana
colocada na Embaixada do México em Lisboa, resolveu dar a conhecer a riquíssima
cozinha mexicana pela mão de Frida Kahlo. Aproveitando as celebrações do 150º
aniversário das relações luso-mexicanas e inspirada na vida e na obra desta grande pintora mexicana, a
diplomata apresenta as melhores receitas tradicionais mexicanas, adaptadas ao
mercado português.
Licenciada
em Relações Internacionais pela Universidade das Américas, na Cidade
do México e tendo participada ativamente em projetos de desenvolvimento e
campanhas de sensibilização junto de comunidades indígenas, Luz Martinez ficou
a conhecer o México rural e popular – e a grande diversidade da sua gastronomia.
No México não há somente 108 idiomas indígenas reconhecidos oficialmente, como
uma variedade gastronómica verdadeiramente impressionante com influências tão
diversas como os maias, os espanhóis e até os franceses. “Só conhecendo a
origem ancestral dos pratos tradicionais se percebe que tudo tem uma lógica,
uma razão que pode pareecere abstrata mas não o é”, referiu a autora durante a apresentação
do seu livro “À mesa com Frida Kahlo”, editado pela Parsifal.
Ceviche |
Também a cultura está muito
presente na cozinha mexicana, sendo Frida Kahlo um exemplo particularmente
cativante. A grande pintora gostava de cozinhar à maneira antiga e usando
métodos tradicionais, organizando longos serões com pratos que deliciavam não
só o seu amado Diego como também os inúmeros amigos que acorriam à Casa Azul.
Entrada de frango, amêndoa e amendoim |
Em À Mesa com Frida Kahlo,
cada receita é apresentada de uma forma clara, desde a sua preparação até ao ato
de servir, e enriquecida com sugestões e truques. Ao longo do livro, os
leitores podem conhecer igualmente a história de alguns ingredientes,
utensílios ou pratos mexicanos, bem como aspetos da vida e a obra da artista.
Desta forma, são apresentadas algumas curiosidades sobre o seu percurso,
reproduzidos com uma explicação alguns dos seus principais quadros e
apresentada uma cronologia com os momentos mais relevantes da vida de Frida
Kahlo. O resultado é um livro inovador e surpreendente que fará as delícias de
qualquer amante da cozinha e da grande pintora mexicana.
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México
sexta-feira, 26 de setembro de 2014
Moinho de Caixeiros
De repente, em Caixeiros, já não muito longe de
Santa Cruz, passámos por um moinho lindo,
branco, com bordas azuis e com as suas majestosas velas brancas rodando ao sabor do vento com os seus vasos de barro a deliciaram
os nossos ouvidos – e os do moleiro –
com a sua sica. Tivemos de parar. O Sr. Sérgio, o moleiro, recebeu-nos no seu
moleiro, bem, “meu, não, este não é meu. O meu está para além”, esclareceu-nos.
Sim, ainda existem moleiros, o Sr. Sérgio é
moleiro de alma e coração. Recebeu o seu moinho ainda jovem adulto. Como nas
lendas que nos contam na infância, o pai, moleiro,
tinha dois filhos, um fio de
ouro e um moinho. Perguntou o que cada um queria. O Sr. Sérgio disse logo que
gostaria de ficar com o moinho. O irmão preferia o fio de ouro, pois a vida de
moleiro não lhe interessava.
E é no seu moinho e neste moinho de várzea de 1836
que a Câmara Municipal de Torres Vedras adquiriu e restaurou já lá vão mais de 20
anos, que o Sr. Sérgio transforma os grãos de trigo e de milho (“Centeio, não, que
estraga estas mós”, explica-nos) em farinha que ali mesmo é vendida assim como aos
seus subprodutos, o farelo e o rolão.
Após a pedagógica aula de moagem que o Sr.
Sérgio nos deu, seguimos para Santa
Cruz, que iria ser o ponto de partida para a nossa
descoberta da região de Torres Vedras.
quarta-feira, 24 de setembro de 2014
Mais de 100 novos guias online de viagens para destinos da Lufthansa
“Lufthansa Travel Guide” disponíveis gratuitamente em LH.com
– a preparação perfeita das suas viagens
Com a Lufthansa, a viagem começa até antes do voo. A
Lufthansa quer apoiar a estadia dos seus passageiros em todos os seus destinos
e acabou de publicar um guia digital de viagem para mais de 100 destinos da Lufthansa
em http://LH.com/travelguide. Os
passageiros têm agora a possibilidade de se informar sobre o seu destino, mesmo
antes da viagem. Esses destinos vão de A de Aberdeen a Z de Zurique, passando
por N de Nova Iorque e X de Xangai. E até ao final do ano iremos ter um guia de
viagem para cada um dos 200 destinos atuais da Lufthansa. Os passageiros podem
usar gratuitamente os guias online de viagens, tanto num computador em casa e
em dispositivos móveis em viagem. Todas as recomendações, dicas e artigos estão
disponíveis em Alemão e Inglês e foram especialmente pesquisados pelos nossos
editores de viagens.
Os “Lufthansa Travel Guide“ da Lufthansa têm todas as
características de um guia clássico, para além da atualidade e de recursos
interativos de um formato online. Uma breve visão inicial faz um retrato geral de
cada cidade. O planeamento torna-se rápido e fácil graças ao mapa interativo e à
lista das 10 atrações principais. Outra grande vantagem sobre as versões impressas
é a atualidade do guia online: o calendário de eventos e as listagens de restaurantes
e clubes são atualizados constantemente. Esta informação é complementada por
relatos pessoais, passeios pela cidade e conteúdos multimédia, tais como clips
de vídeo. Além disso, existem recomendações individuais dos membros da
tripulação da Lufthansa, que apresentam os seus locais favoritos na secção “Dicas
da tripulação” (Crew tip).
Detalhes úteis sobre o aeroporto local e o resto do país
ajudam a planear a viagem. Os utilizadores podem procurar amigos no Facebook,
que já tenham visitado o destino, podendo também partilhar o guia de viagem com
eles. Outra característica importante é o planeador “porta a porta”, um
itinerário detalhado que combina as ligações de voo e mais de 600 outras opções
de diferentes transportes (comboio, carro, transportes públicos) para descrever
a viagem desde a sua própria porta de casa até aos destinos globais dando atenção
a detalhes mínimos. Este planeador está disponível em www.LH.com/door-to-door.
terça-feira, 23 de setembro de 2014
As grutas de Nottingham – uma cidade sob a cidade
Toda a cidade de
Nottingham está construída sobre várias camadas de casas, formando um conjunto
de centenas de grutas, um verdadeiro labirinto feito por gerações passadas onde
se vivia, trabalhava, se divertia e até se morria durante mais de 1000 anos.
Nottingham está construída sobre arenito macio, uma pedra fácil de trabalhar
com instrumentos rudimentares e que permite a criação de grutas onde as pessoas
se podiam abrigar do frio e da chuva e de animais ferozes – o local ideal para
se ficar se não se tivessem posses. Bastava ter uma pá, um ferro ou um martelo
e rapidamente construía uma “casa” para si e para a sua família.
Atualmente, a cidade de Nottingham já catalogou mais de 500 grutas na
cidade, incluindo 100 que só foram descobertas nos últimos quatro anos.
Antigamente, Nottingham era conhecida por Tigguo Cobauc que
significa “local de grutas”, tendo sido assim referida pelo monge galês Asser,
mais tarde bispo de Sherborne, na sua obra A vida do rei Alfredo I, escrita em 893 d.C. quando estava ao
serviço do rei. A parte das grutas que hoje se pode visitar é o que de mais
antigo existe na cidade. Aqui foram encontradas peças de barro que datam do
século XIII. Estas grutas foram habitadas até 1845 quando foi publicada uma
lei, a chamada “St.
Mary's Inclosure Act, que proibiu o aluguer de caves e grutas para habitação.
Nos finais dos anos 60 do século XX, quando se
iniciou a construção do Centro Comercial Broadmarsh ainda
se ponderou encher as grutas de cimento. Felizmente, foi criado um movimento
cívico para a proteção das grutas que conseguiu a sua classificação como Monumento
Histórico; as grutas foram então limpas por voluntários e abertas ao público em
1978.
Das partes mais interessantes das grutas são os curtumes que ali estiveram
em funcionamento de aproximadamente 1500 a 1640. É o único curtume subterrâneo
conhecido no Reino Unido. Ainda se podem ver os tanques circulares na Gruta da
Coluna e uns tanques retangulares numa outra gruta. Como os tanques são
pequenos, pensa-se que ali só eram curtidas peles de caprinos e ovinos. Havia
uma abertura que dava para o rio Leen onde provavelmente as peles seriam
lavadas. O cheiro nas grutas deveria ser insuportável pois as peles eram
hidratadas com fezes e urina de animais durante três meses, a que se seguia um
estágio de 16 meses em ácidos à base de casca de carvalho e água – não é de
admirar assim que os curtidores tivessem uma esperança de vida muito curta, de
somente 27 anos. No entanto, o cheiro horrível dos curtumes não tinha somente
desvantagens: quando a peste negra grassou na região matando milhares de
pessoas, os curtidores sobreviviam pois nem os ratos se atreviam a entrar
naquelas grutas.
O bairro do Monte Drury era, como é fácil de imaginar, uma das piores zonas da cidade, sendo
até um dos piores bairros de lata da Grã-Bretanha do século XIX. Famílias
enormes viviam, dormiam e comiam em “casas” de uma única “assoalhada” nas
grutas, completamente sobrepovoadas e sem saneamento algum e onde grassavam
doenças como a cólera, tuberculose e varicela. A única medida possível era
fecharem-se as grutas.
No entanto, durante a 2ª Grande Guerra, 86 grutas foram reabertas para
servir de bunker. Como o arenito
macio é muito forte, as grutas eram o lugar mais seguro para proteger os
habitantes dos raids aéreos alemães,
especialmente durante o grande bombardeamento de 8 de maio de 1941, durante o
qual a Força Aérea Alemã largou sobre a cidade 400 bombas incendiárias.
Hoje em dia, as grutas servem a paz, podendo ser visitadas por turistas e
escolas.
sexta-feira, 19 de setembro de 2014
Crato, vila pacata com grande cartaz musical
Durante 361 dias do ano, Crato é uma pacata vila alentejana.
Durante os 4 dias restantes, Crato transforma-se numa meca para jovens. Este
ano, o Festival da Juventude de Crato decorreu no final de agosto e com um
cartaz essencialmente português atraiu milhares de pessoas, das quais a grande
maioria tinha menos de 30 anos.
A cabeça de cartaz do primeiro dia foi o rapper norte-americano
Aloe Blacc que subiu ao palco depois da portuguesa Gisela João. Na segunda
noite, a banda brasileira Natiruts fez as honras da madrugada.
A estrela da última noite foram os suecos The Hives que
tomaram conta do palco depois da atuação de duas bandas portuguesas, os The
happy mess e os We trust. Como nas noites anteriores, a madrugada foi dos DJs
que puseram toda aquela massa de jovens a dançar até o sol nascer. Os dias
passavam-se a dormir ou no parque de campismo, nas piscinas municipais ou
represas naturais das redondezas.
No entanto, a
noite mais concorrida foi a de sexta feira. Anselm Ralph, Capitão Fausto e
Miguel Araújo chamaram ao Crato 50000 pessoas. Mas se podia andar no recinto do
Festival de tão cheio estava.
Mas o Festival do Crato é muito mais do que um simples festival de
música, envolvendo também um vasto rol de atividades complementares
relacionadas com animação de rua, artesanato, gastronomia e deportos radicais.
Este ano, o Festival do Crato apresentou mais de 100 expositores, a trabalhar
ao vivo, mostrando o que se faz de norte a sul de Portugal, destacando o
Município do Crato rico em olaria, cerâmica, madeira e esculturas em granito.
Pena
é que os jovens que vão ao Festival, não fiquem a conhecer a história da vila. Já
estaria habitada na Pré-história, a termos em conta a Anta do Couto dos Andreiros ou o Penedo do Caraça,
entre muitos outros. No entanto, pensa-se
que terá sido povoada por Cartagineses, por volta do ano 500 a.C.. Conquistada
aos Mouros em 1160, por Afonso Henriques, foi posteriormente entregue pelo Rei
D. Sancho II em 1232 à Ordem dos Hospitalários (ou Ordem de Malta), conhecida
como Priorado do Crato. Em 1340, estabeleceu aqui a sua sede em Portugal –
ainda hoje todos os cavaleiros portugueses da Ordem de Malta são investidos nesta vila alentejana.
Em 1356, D. Frei Álvaro Gonçalves Pereira fundou, perto da vila, no sítio da
Flor da Rosa, uma igreja e Castelo para residência do priorado.
O prior do Carto mais conhecido na História do nosso país foi D. António de Portugal , filho legitimado do Infante D. Luís e neto de D. Manuel I, quando se candidatou ao trono português durante a crise sucessória de 1580. Foi aclamado rei de Portugal pelos seus partidários e durante um curtíssimo período, chegou a reinar. Quando Filipe II de Espanha tomou o trono português, D. António, prior do Crato, foi para os Açores onde reinou até 1583. A partir de 1662 a Vila perde muita da sua importância militar, ao ser saqueada por tropas Espanholas, perdendo-se nessa altura importantes documentos da Ordem dos Hospitalários.
O prior do Carto mais conhecido na História do nosso país foi D. António de Portugal , filho legitimado do Infante D. Luís e neto de D. Manuel I, quando se candidatou ao trono português durante a crise sucessória de 1580. Foi aclamado rei de Portugal pelos seus partidários e durante um curtíssimo período, chegou a reinar. Quando Filipe II de Espanha tomou o trono português, D. António, prior do Crato, foi para os Açores onde reinou até 1583. A partir de 1662 a Vila perde muita da sua importância militar, ao ser saqueada por tropas Espanholas, perdendo-se nessa altura importantes documentos da Ordem dos Hospitalários.
Um vila que vale sempre
a pena visitar – e que em agosto dá-nos música.
A História aos nossos pés - As escavações arqueológicas da Rua Augusta
Quantos de nós temos consciência que por debaixo das
pedras que pisamos não há somente terra mas restos de lugares, vilas, cidades
em tempos cheias de vida? Quantos lisboetas sabem que há toda uma cidade, ou
melhor, ruínas de várias cidades debaixo do empedrado da Baixa? O subsolo
lisboeta é um livro aberto que há que ler com mais de 2500 anos de História.
Comecemos por exemplo pelas escavações arqueológicas da Rua Augusta, que ocupam
quase um quarteirão pombalino inteiro onde hoje se encontra um edifício do
Millennium BCP.
Quando o Millenium BCP iniciou as obras de remodelação
do edifício, descobriu um tesouro no subsolo: estruturas arqueológicas de
civilizações que, ao longo dos tempos, habitaram Lisboa com características
únicas.
A visita às escavações leva-nos até ao período ibero-púnico. Ancoradouro seguro, já a
partir do século VII a.C., Fenícios e Cartagineses vêm ao "sítio de
Lisboa" à procura de metais
preciosos. Com o passar do tempo, as visitas tornaram-se cada vez mais
frequentes e as demoras mais prolongadas, o que obrigou, entre os séculos VII e
V a.C., a fixar, na margem do esteiro do rio Tejo, presumivelmente as primeiras
construções habitacionais.
A seguir vieram os romanos. A partir do século I d.C. instala-se um importante
núcleo de preparados piscícolas, que terá laborado até finais do século IV d.C.
. As fábricas eram constituídas por cetárias (tanques) de dimensões diversas,
poços e edifícios de apoio às unidades fabris. A área que se pode visitar destinar-se-ia
sobretudo à reparação de conservas de peixe salgado, o que se depreende da
dimensão e da presença de ânforas normalmente usadas no transporte do produto,
e muito provavelmente também à produção de garum (um molho de peixe
muito apreciados pelos romanos). Logo ao lado da unidade fabril, encontra-se um
complexo de três piscinas, que se calculo pertencerem a um particular,
possivelmente o dono da fábrica. Saem os romanos, vêm os povos bárbaros
(Visigodos, Suevos e Alanos). Desta época pode ver-se uma sepultura
com um corpo que por sua vez se encontra dentro de um tanque romano.
Em 714, dá-se a ocupação árabe. Nessa época, Lisboa
era uma plataforma natural de encontro e redistribuição de uma série de vias
terrestres já utilizadas pelos Romanos. Desta época encontrou-se durante as
escavações vários artefactos do espólio islâmico, fabricados já com a técnica
do vidrado, entre outros.
Em 1147, com o início da Reconquista Cristã a partir
do norte da Península Ibérica, Lisboa é conquistada aos Muçulmanos. A corte
passa a residir permanentemente na cidade a partir do século XIII. Vários são
os objetos encontrados que espelham este período medieval. Portugal vai
crescendo e desenvolvendo. A cidade prepara-se para responder ao desafio da expansão
com o seu intenso comércio, tornando-se um dos portos mais importantes da
Europa.
Do período quinhentista vários artefactos existem em
exposição, no entanto grande parte ainda se encontra em investigação, destaque
para um azulejo sevilhano, como se pode ver na imagem. O quarteirão pombalino,
onde se encontram as escavações, insere-se na malha urbana medieval da
freguesia de São Julião, onde se identificaram dois troços de ruas que
subsistiram até ao Terramoto de 1755. O Terramoto de 1755 marca o
desaparecimento de parte da Lisboa Maneirista e Barroca e dos bairros de
tradição árabe-medieval da baixa. O esforço célere do Marquês de Pombal faz com
que Lisboa se reconstrua muito rapidamente.
A Baixa Pombalina assenta em terrenos de aluvião e com
o nível freático sempre presente. Desta forma é concebida uma estrutura de
estacaria em pinho verde, cravada no nível freático, servindo de embasamento
para os alicerces. Pela primeira vez é construída de uma forma sistemática uma
rede de esgotos domésticos, dando para o esgoto central sob a rua que ainda
hoje se pode ver. Surge também um sistema antissísmico designado por
"gaiola", estrutura interior do prédio totalmente construída em
madeira de carvalho e azinho. Ao nível das lojas, as salas são abobadadas com
tijoleira e pavimentadas com lajes em calcário.
É assim que passeando sob as ruas da Baixa lisboeta
vamos ao encontro da História da nossa cidade e do nosso país.
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quinta-feira, 4 de setembro de 2014
Feira Setecentista de Queluz 2014
O Largo do Palácio Nacional de Queluz vai ser palco de mais uma
Feira Setecentista, de 11 a 14 de setembro, com entrada livre.
Volta a Queluz a recriação histórica da vivência da corte na segunda metade do séc. XVIII e, ao longo de quatro dias, poderá vivenciar os fatos relacionados com este período da história, dinamizando e divulgando igualmente as artes e ofícios tradicionais.
Volta a Queluz a recriação histórica da vivência da corte na segunda metade do séc. XVIII e, ao longo de quatro dias, poderá vivenciar os fatos relacionados com este período da história, dinamizando e divulgando igualmente as artes e ofícios tradicionais.
Horário:
11 e 12 de setembro, das 17h00 às 24h00
13 e 14 de setembro, das 13h00 às 24h00
A organização da feira é da responsabilidade da Câmara dos Ofícios, Lda. com o apoio Câmara Municipal de Sintra e da Junta de Freguesia de Queluz e Belas.
Informações através do email feirashistoricasdesintra@gmail.com.
11 e 12 de setembro, das 17h00 às 24h00
13 e 14 de setembro, das 13h00 às 24h00
A organização da feira é da responsabilidade da Câmara dos Ofícios, Lda. com o apoio Câmara Municipal de Sintra e da Junta de Freguesia de Queluz e Belas.
Informações através do email feirashistoricasdesintra@gmail.com.
quarta-feira, 3 de setembro de 2014
LGSP Events by Lufthansa LGSP e FNAC organizam Maratona Fotográfica no aeroporto de Lisboa com o apoio da ANA
Juntando a sinergia de dois grandes grupos, a Lufthansa LGSP e a
FNAC organizam uma maratona fotográfica no aeroporto de Lisboa, que dará acesso
aos fotógrafos inscritos a lugares normalmente restritos ao público.
Esta maratona fotográfica terá lugar no aeroporto da Portela, em
Lisboa, no dia 20 de setembro com o apoio da ANA-Aeroportos de Portugal e vai
possibilitar aos participantes fotografar, de uma forma exclusiva, o aeroporto
e zonas do aeroporto que normalmente não estão acessíveis ao grande público.
“Este projeto é uma oportunidade rara para ver o outro lado dum
aeroporto”, esclarece Paulo Geisler, administrador executivo da
Lufthansa LGSP. “As maratonas fotográficas são uma espécie de peddypaper
aplicadas à fotografia É uma atividade dinâmica, competitiva e com um
grande espírito salutar. Existe um ponto de partida, vários checkpoints
previamente definidos e uma meta. Aos concorrentes é entregue um mapa, um
colete no início da prova, um kit de almoço (kit de sobrevivência) e um cartão
para validação de checkpoint. No mapa estão indicadas as áreas onde o
concorrente pode fotografar assim como os temas que lhe foram atribuídos”. A
prova tem uma duração limite pré-estabelecida. Durante a prova, serão anunciados
os temas para fotografar.
Os participantes poderão inscrever-se em qualquer loja FNAC, no
Laboratório de Fotografia, até ao dia 15 de Setembro, estando limitados a 100
registos. Para mais informações consulte a página https://www.facebook.com/events/709994065704771/?fref=ts.
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Maratona Fotográfica
terça-feira, 2 de setembro de 2014
VIII Raid TT Kwanza Sul - Terras do Sul na RTP África
No próximo sábado dia 6 de setembro às 21h15, a RTP África passa a reportagem sobre o VIII RAID do Kwanza Sul. A não perder.
8ª edição do Raid TT Kwanza-Sul, realizada em Angola entre 5 e 16 de junho de 2014.
Na edição de 2014, o Raid TT Kwanza-Sul percorre as terras do deserto que se encosta ao mar. A província do Namibe está em evidência, em mais uma edição do raid que promove o turismo por chão angolano.
O Raid TT Kwanza-Sul (existe desde 2005) é uma iniciativa anual da Câmara Municipal de Almada (geminada com o município angolano de Porto Amboim) e da província do Kwanza-Sul. Organiza-se um roteiro de milhares de quilómetros de cerca de 10 dias, com passagem por diversas províncias daquele país africano e estadia em diferentes infra-estruturas turísticas.
Na edição de 2014 participaram mais de 50 pessoas, a maioria de nacionalidade portuguesa.
https://www.youtube.com/watch?v=HeAcczC4k5A
A reportagem é mais tarde repetida nas outras emissões internacinais:
- 15 AGO 201419:57RTP i Ásia
- 15 AGO 201419:57RTP i América
- 15 AGO 201419:57RTP África
- 15 AGO 201419:57RTPi
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VIII Raid TT Kwanza Sul
De novo, a tripulação de cabina da Lufthansa irá usar os fatos típicos bávaros enquanto decorrer a Festa da Cerveja em Munique
Lufthansa to take off in traditional folk costume during Oktoberfest
From Munich to Beijing, São Paulo and Mexico City / Lufthansa CityLine to fly in traditional dress for the first time / Newly designed folk costume for staff working in passenger care / “Culinary Oktoberfest” in the lounges at Munich
This year will again see Munich-based crews taking off in traditional folk costume during Oktoberfest. Local Bavarian dress will then be on display to the world on selected routes from Munich. The twelve female and two male flight attendants will be flying to destinations in Asia and on the American continent this year, starting with Beijing on 15 September, followed by São Paulo on 24 September and then Mexico City on 4 October. ‘The folk costume flights are a lively tradition at Lufthansa, and one which passengers really enjoy. The response from our guests is overwhelming,’ says Thomas Klühr, member of the Lufthansa German Airlines Board, Finances & Hub Munich.
As in the previous year, the crew will be wearing traditional dress from Munich’s Angermaier Trachten fashion house. The Oktoberfest dirndl to be worn by the female flight attendants was designed in the yellow, blue and white Lufthansa colours. The bodice is yellow and imprinted with blue flowers, while the skirt is blue and white-striped. The ladies will also wear a blue silk apron. The male flight attendants will be dressed in traditional leather trousers, combined with a matching Alpine jacket and waistcoat. The colours of the tie will complement the dirndl.
One of the Lufthansa CityLine crews will also swap its uniform for traditional Bavarian garb for the first time this year. The crew will fly on selected European routes at the beginning and end of Oktoberfest in Munich. The three Lufthansa CityLine crew members will be wearing traditional dress from Munich’s Loden-Frey fashion house. The bodice and skirt are royal blue, and the yellow apron is adorned with small, white flower tendrils.
Lufthansa’s passenger lounges in Munich will also be getting into the spirit of the “fifth season” during Oktoberfest. In the Senator Lounges, passengers will be able to enjoy apple strudel, meat and cheese boards, and pretzels. The First Class Lounge will be offering Bavarian delicacies in its Oktoberfest-themed restaurant. Specialities such as duck and Kaiserschmarrn (shredded pancake) will be freshly prepared by the chefs.
The folk costume worn by Lufthansa staff working in passenger care at Munich Airport will have a new design this year. In partnership with the fashion company Schustermann & Borenstein, dirndls and Alpine jackets have been designed exclusively for Lufthansa. During Oktoberfest, station staff will also be allowed to wear this new Lufthansa folk costume as well as their Lufthansa uniforms.
It has been more than 50 years since Lufthansa staff first swapped their uniforms for traditional dress. In 1957, it was announced that “Lufthansa stewardesses wearing authentic dirndls will be taking care of passengers on board the Super Constellation from New York to Hamburg during Oktoberfest in Munich between 17 September and 2 October as well as passengers on Lufthansa Convair aircraft from London to Munich from 21 September to 5 October”. The light-blue dirndl was reserved for blond flight attendants, while those with dark hair wore a pink-coloured dress. Following a break, the tradition of folk costume flights at Lufthansa resumed in 2005.
terça-feira, 26 de agosto de 2014
United Airlines makes significant new investment in in-flight food and beverage service
Among the changes:
Premium-Cabin Refresh
This month,
In September, premium-cabin customers on flights within
Designed by
On transcontinental flights and on longer mid-continental dinner flights, the airline will continue to offer customers a choice between a pasta dish and a chicken or beef option.
"These changes mark the beginning of an extensive overhaul of our
Additional Food and Beverage Changes
Beginning this fall,
By mid-2015,
Customer Investments
The airline's food and beverage enhancements are
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