Templo de Bulguksa
A 50 minutos de Gyeongju temos o complexo monástico de Bulguksa. Mesmo perto do nosso apartamento está a paragem do autocarro nº 10 que nos leva diretamente ao templo. O autocarro passa pelo lago Bomun, um centro de atividades náuticas e recreativas com muitos hotéis e ressorts.
A construção de Bulguksa foi iniciada pelo primeiro-ministro Gim Dae-song no ano de 751, o 10º ano do rei Gyeongdeok, e terminada em 774, o 10º ano do rei Hyegong. O templo tinha por finalidade ser um centro do budismo silla e um centro as de oração para a proteção do país de invasões estrangeiras.
Quando os japoneses invadiram a Coreia , incendiaram o templo em 1593, porque, duzism, o templo estava a ser usado como base da milícia voluntária. Apesar do pavilhão principal e outros edifícios terem começado a ser reconstruídos em 1969 foi somente em 1973 que ficou completamente restaurado após grandes investigações sobre o antigo templo.
Praticamente todos os templos coreanos têm um portão por onde se entra, normalmente abrigando os guardiões das quatro direções, também chamados os Quatro Reis Celestes. Ocasionalmente, eles são pintados ou representados em duas dimensões. Muitas vezes, são estátuas em tamanho real. De qualquer forma, parecem estar sempre muito zangados. Cada guardião possui algo associado à direção que representa (norte, sul, leste ou oeste). Estão destinados a proteger contra o mal.
Logo após se passar o portão da entrada vemos uma escadaria que leva ao pavilhão principal. A escadas têm 33 degraus, representando os 33 estágios para a iluminação plena.
As diferentes áreas do templo estão decoradas com lampiões coloridos, alguns em forma de lótus.
Querendo, podemos escrever um desejo ou uma oração que é então pendurada numa lanterna.
Também se pode fazer um donativo para que os monges façam uma oração especial com uma intenção pessoal. Muitas vezes, oferendas de dinheiro, arroz, frutas, vinho e até garrafas de água são deixadas nos templos por os monges.
No claustro do pavilhão principal estão dois pagodes de pedra, um com na 8 m de altura e o outro com na 10.
O complexo monástico tem vários pavilhões, como um dedicado ao Buda da verdade absoluta e outro a Avalokitesvara, a deusa da grande compaixão que é considerada a salvadora de todos os seres vivos que sofrem na suas vidas presentes
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Avalokitesvara, a deusa da grande compaixão
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Buda da verdade absoluta
Depois da visita ao templo, descemos para a zona dos autocarros para apanhar um para Seokguram.
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| Algas secas |
Como tínhamos ainda muito tempo, pois o autocarro é só de hora a hora, fomos a uma loja de produtos locais. O dono achou-nos graça, convidou- nos a sentar e ofereceu - nos da café. Que simpatia!
O autocarro nº 12, que faz a ligação entre os dois templos, segue por uma estrada muito íngreme e sinuosa no meio do parque Nacional de Gyeongju . O trajeto é, porém, rápido.
Gruta de Seokguram
A Gruta de Seokguram (Sokkuram) é um santuário budista do século VIII, escavado numa montanha rochosa perto de Bulguksa. Estabelecida durante a Dinastia Silla, é considerada uma das melhores criações de arte budista no leste da Ásia. Devido à sua relevância histórica, foi declarado Património Mundial da UNESCO em 1995.
A gruta de Seokguram foi mandada construir, em 751 , pelo mesmo primeiro-ministro que foi responsável pelo templo de Bulguksa em 751 em memória dos seus pais nas vidas anteriores. Originalmente recebeu o nome de Seokbulsa.
A grua é relativamente pequena e é formada por uma antecâmara retangular e um espaço principal redondo, onde se encontra a estátua do Buda esculpida no granito. Há outras figuras à volta do Buda. Duas Devas, duas Bodhisattavas, 10 Arhants de pé, a Divindade das 11 cabeças (a divindade da Misericórdia sem limites), oito guardiões, Vajrapani e os quarto quatro reis guardiões, igualmente esculpidos.
Regressámos a Gyeongju novamente no autocarro nº 10, mas por uma rota diferente, passando por grandes campos de arroz.
Jantar no mercado de Jungang
Terminámos o dia no mercado noturno de Jungang. A oferta de comida era grande no e delicioso.
