Dedicámos a manhã deste 3º dia ao casco viejo. Saímos do nosso fantástico apartamento, passámos a ponte para a outra margem da ria de Bilbao e embrenhámos embaralhado das siete calles.
Catedral de Bilbao |
Passámos de novo pela catedral que já tínhamos visto pelo exterior na noite em que chegáramos. Hoje as portas estavam abertas e pudemos visitar por dentro. A entrada pela porta da esquerda é para quem vai para o culto e a porta da direita para os turistas. Obviamente entrámos pela porta da esquerda! Após as nossas orações matinais admirámos este edifício mandado construir entre o último quartel do século XIV e o início do século XVI em estilo gótico (para mais informações: https://pt.wikipedia.org/wiki/Catedral_de_Santiago_de_Bilbau)
Começámos pela Praça Nova (Praça Barria) cujas arcadas pululavam de gente debatidas as idades. Mal se conseguia andar. Aos domingos de manhã decorre ali um mercado de… troca de cromos.
O edifício principal era a sede do governo da Biscaia, até ter sido substituído por um novo palácio em 1890, atualmente a sede da Academia Real da Língua Basca.
O ponto algo desta manhã seria a basílica de Nossa Senhora da Begonha. No caminho até à praça Unamuno, o escritor espanhol a quem se atribui a famosa frase “venceste, mas não me convenceste “ - onde começa a grande escadaria que leva à basílica, passámos pela Igreja São Nicolau. Inaugurada em 1756 após 13 anos de construção tem um belíssimo altar-mor de nogueira.
Em vez das escadas resolvemos ir pela rampa, mesmo ao lado |
Por fim lá chegámos à Praça de Unamuno e iniciámos paulatinamente a subida a rampa (para evitar os 316 degraus) que leva à basílica. A meio está o museu de Arqueologia, que ocupa o piso térreo do claustro barroco dum convento do século XVI e onde funcionou o Colégio de Santo André, pertencente aos jesuítas até à sua expulsão de Espanha em 1767. O museu permite-nos não só fazer uma pequena paragem para ganharmos fôlego como nos permite ficar a conhecer a história da região desde a Pré-História.
Construída em entre os séculos XVI e XVII em estilo de gótico tardio, a basílica dedicada a Nossa Senhora da Begonha, a padroeira da Biscaia. Contava lenda que a basílica foi construída precisamente no local onde apareceu a Virgem. É conhecida como o “templo do povo”, pois a sua construção. Que demorou mais de um século, foi financiada na totalidade por do ativos da comunidade (mais informações em https://pt.wikipedia.org/wiki/Bas%C3%ADlica_de_Nossa_Senhora_de_Bego%C3%B1a) .
Centro Azkuna |
Terraço do centro Azkuna |
Em 1999, o edifício foi declarado monumento municipal. No início do século XXI, o município decidiu transformar o edifício num centro cultural, tendo reaberto as suas portas em 2010 como um lugar que liga a sociedade à cultura contemporânea.
Os três edifícios, reunidos num só, estão sustidos por 43 pilares. Philippe Starck converteu-os nos protagonistas duma coreografia que rende homenagem à história da arquitetura e do trabalho artesanal. Os materiais, as cores, as firmas e as texturas, escolhidos pelo cenógrafo italiano Lorenzo Baraldi, mostram a diversidade cultural ao longo dos séculos. Todo este trabalho traduz-se em 800 desenhos dos foram escolhido 43 que foram executados por 120 artesãos.
Regressámos ao apartamento ao final do dia para ainda vermos a ponte de Calatrava sob uma luz fantástica.
(Foto: @Ana Paula Belmarço) |
(Foto: @Ana Paula Belmarço) |