sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Moinho de Caixeiros


De repente, em Caixeiros, já não muito longe de Santa Cruz,  passámos por um moinho lindo, branco, com bordas azuis e com as suas majestosas velas brancas rodando ao  sabor do vento com os seus vasos de barro a deliciaram os nossos  ouvidos – e os do moleiro – com a sua sica. Tivemos de parar. O Sr. Sérgio, o moleiro, recebeu-nos no seu moleiro, bem, “meu, não, este não é meu. O meu está para além”, esclareceu-nos.
Sim, ainda existem moleiros, o Sr. Sérgio é moleiro de alma e coração. Recebeu o seu moinho ainda jovem adulto. Como nas lendas que nos contam na infância, o pai, moleiro,


 tinha dois filhos, um fio de ouro e um moinho. Perguntou o que cada um queria. O Sr. Sérgio disse logo que gostaria de ficar com o moinho. O irmão preferia o fio de ouro, pois a vida de moleiro não lhe interessava. 

E é no seu moinho e neste moinho de várzea de 1836 que a Câmara Municipal de Torres Vedras adquiriu e restaurou já lá vão mais de 20 anos, que o Sr. Sérgio transforma os grãos de trigo e de milho (“Centeio, não, que estraga estas mós”, explica-nos) em farinha que ali mesmo é vendida assim como aos seus subprodutos, o farelo e o rolão.  

Após a pedagógica aula de moagem que o Sr. Sérgio nos deu, seguimos para Santa

Cruz, que iria ser o ponto de partida para a nossa descoberta da região de Torres Vedras.



quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Mais de 100 novos guias online de viagens para destinos da Lufthansa

“Lufthansa Travel Guide” disponíveis gratuitamente em LH.com – a preparação perfeita das suas viagens

Com a Lufthansa, a viagem começa até antes do voo. A Lufthansa quer apoiar a estadia dos seus passageiros em todos os seus destinos e acabou de publicar um guia digital de viagem para mais de 100 destinos da Lufthansa em http://LH.com/travelguide. Os passageiros têm agora a possibilidade de se informar sobre o seu destino, mesmo antes da viagem. Esses destinos vão de A de Aberdeen a Z de Zurique, passando por N de Nova Iorque e X de Xangai. E até ao final do ano iremos ter um guia de viagem para cada um dos 200 destinos atuais da Lufthansa. Os passageiros podem usar gratuitamente os guias online de viagens, tanto num computador em casa e em dispositivos móveis em viagem. Todas as recomendações, dicas e artigos estão disponíveis em Alemão e Inglês e foram especialmente pesquisados pelos nossos editores de viagens.

Os “Lufthansa Travel Guide“ da Lufthansa têm todas as características de um guia clássico, para além da atualidade e de recursos interativos de um formato online. Uma breve visão inicial faz um retrato geral de cada cidade. O planeamento torna-se rápido e fácil graças ao mapa interativo e à lista das 10 atrações principais. Outra grande vantagem sobre as versões impressas é a atualidade do guia online: o calendário de eventos e as listagens de restaurantes e clubes são atualizados constantemente. Esta informação é complementada por relatos pessoais, passeios pela cidade e conteúdos multimédia, tais como clips de vídeo. Além disso, existem recomendações individuais dos membros da tripulação da Lufthansa, que apresentam os seus locais favoritos na secção “Dicas da tripulação” (Crew tip).


Detalhes úteis sobre o aeroporto local e o resto do país ajudam a planear a viagem. Os utilizadores podem procurar amigos no Facebook, que já tenham visitado o destino, podendo também partilhar o guia de viagem com eles. Outra característica importante é o planeador “porta a porta”, um itinerário detalhado que combina as ligações de voo e mais de 600 outras opções de diferentes transportes (comboio, carro, transportes públicos) para descrever a viagem desde a sua própria porta de casa até aos destinos globais dando atenção a detalhes mínimos. Este planeador está disponível em www.LH.com/door-to-door.

terça-feira, 23 de setembro de 2014

As grutas de Nottingham – uma cidade sob a cidade

Toda a cidade de Nottingham está construída sobre várias camadas de casas, formando um conjunto de centenas de grutas, um verdadeiro labirinto feito por gerações passadas onde se vivia, trabalhava, se divertia e até se morria durante mais de 1000 anos.
Nottingham está construída sobre arenito macio, uma pedra fácil de trabalhar com instrumentos rudimentares e que permite a criação de grutas onde as pessoas se podiam abrigar do frio e da chuva e de animais ferozes – o local ideal para se ficar se não se tivessem posses. Bastava ter uma pá, um ferro ou um martelo e rapidamente construía uma “casa” para si e para a sua família.
Atualmente, a cidade de Nottingham já catalogou mais de 500 grutas na cidade, incluindo 100 que só foram descobertas nos últimos quatro anos.







Antigamente, Nottingham era conhecida por Tigguo Cobauc que significa “local de grutas”, tendo sido assim referida pelo monge galês Asser, mais tarde bispo de Sherborne, na sua obra A vida do rei Alfredo I, escrita em 893 d.C. quando estava ao serviço do rei. A parte das grutas que hoje se pode visitar é o que de mais antigo existe na cidade. Aqui foram encontradas peças de barro que datam do século XIII. Estas grutas foram habitadas até 1845 quando foi publicada uma lei, a chamada “St. Mary's Inclosure Act, que proibiu o aluguer de caves e grutas para habitação.
Nos finais dos anos 60 do século XX, quando se iniciou a construção do Centro Comercial Broadmarsh ainda se ponderou encher as grutas de cimento. Felizmente, foi criado um movimento cívico para a proteção das grutas que conseguiu a sua classificação como Monumento Histórico; as grutas foram então limpas por voluntários e abertas ao público em 1978.
Das partes mais interessantes das grutas são os curtumes que ali estiveram em funcionamento de aproximadamente 1500 a 1640. É o único curtume subterrâneo conhecido no Reino Unido. Ainda se podem ver os tanques circulares na Gruta da Coluna e uns tanques retangulares numa outra gruta. Como os tanques são pequenos, pensa-se que ali só eram curtidas peles de caprinos e ovinos. Havia uma abertura que dava para o rio Leen onde provavelmente as peles seriam lavadas. O cheiro nas grutas deveria ser insuportável pois as peles eram hidratadas com fezes e urina de animais durante três meses, a que se seguia um estágio de 16 meses em ácidos à base de casca de carvalho e água – não é de admirar assim que os curtidores tivessem uma esperança de vida muito curta, de somente 27 anos. No entanto, o cheiro horrível dos curtumes não tinha somente desvantagens: quando a peste negra grassou na região matando milhares de pessoas, os curtidores sobreviviam pois nem os ratos se atreviam a entrar naquelas grutas.
O bairro do Monte Drury era, como é fácil de imaginar, uma das piores zonas da cidade, sendo até um dos piores bairros de lata da Grã-Bretanha do século XIX. Famílias enormes viviam, dormiam e comiam em “casas” de uma única “assoalhada” nas grutas, completamente sobrepovoadas e sem saneamento algum e onde grassavam doenças como a cólera, tuberculose e varicela. A única medida possível era fecharem-se as grutas.
No entanto, durante a 2ª Grande Guerra, 86 grutas foram reabertas para servir de bunker. Como o arenito macio é muito forte, as grutas eram o lugar mais seguro para proteger os habitantes dos raids aéreos alemães, especialmente durante o grande bombardeamento de 8 de maio de 1941, durante o qual a Força Aérea Alemã largou sobre a cidade 400 bombas incendiárias.
Hoje em dia, as grutas servem a paz, podendo ser visitadas por turistas e escolas.


sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Crato, vila pacata com grande cartaz musical

Durante 361 dias do ano, Crato é uma pacata vila alentejana. Durante os 4 dias restantes, Crato transforma-se numa meca para jovens. Este ano, o Festival da Juventude de Crato decorreu no final de agosto e com um cartaz essencialmente português atraiu milhares de pessoas, das quais a grande maioria tinha menos de 30 anos.
A cabeça de cartaz do primeiro dia foi o rapper norte-americano Aloe Blacc que subiu ao palco depois da portuguesa Gisela João. Na segunda noite, a banda brasileira Natiruts fez as honras da madrugada.
A estrela da última noite foram os suecos The Hives que tomaram conta do palco depois da atuação de duas bandas portuguesas, os The happy mess e os We trust. Como nas noites anteriores, a madrugada foi dos DJs que puseram toda aquela massa de jovens a dançar até o sol nascer. Os dias passavam-se a dormir ou no parque de campismo, nas piscinas municipais ou represas naturais das redondezas.

 
No entanto, a noite mais concorrida foi a de sexta feira. Anselm Ralph, Capitão Fausto e Miguel Araújo chamaram ao Crato 50000 pessoas. Mas se podia andar no recinto do Festival de tão cheio estava.
Mas o Festival do Crato é muito mais do que um simples festival de música, envolvendo também um vasto rol de atividades complementares relacionadas com animação de rua, artesanato, gastronomia e deportos radicais. Este ano, o Festival do Crato apresentou mais de 100 expositores, a trabalhar ao vivo, mostrando o que se faz de norte a sul de Portugal, destacando o Município do Crato rico em olaria, cerâmica, madeira e esculturas em granito.
Pena é que os jovens que vão ao Festival, não fiquem a conhecer a história da vila. Já estaria habitada na Pré-história, a termos em conta a Anta do Couto dos Andreiros ou o Penedo do Caraça, entre muitos outros. No entanto, pensa-se que terá sido povoada por Cartagineses, por volta do ano 500 a.C.. Conquistada aos Mouros em 1160, por Afonso Henriques, foi posteriormente entregue pelo Rei D. Sancho II em 1232 à Ordem dos Hospitalários (ou Ordem de Malta), conhecida como Priorado do Crato. Em 1340, estabeleceu aqui a sua sede em Portugal – ainda hoje todos os cavaleiros portugueses da Ordem de Malta são investidos nesta vila alentejana. Em 1356, D. Frei Álvaro Gonçalves Pereira fundou, perto da vila, no sítio da Flor da Rosa, uma igreja e Castelo para residência do priorado.
O prior do Carto mais conhecido na História do nosso país foi
D. António de Portugal , filho legitimado do Infante D. Luís e neto de D. Manuel I, quando se candidatou ao trono português durante a crise sucessória de 1580. Foi aclamado rei de Portugal pelos seus partidários e durante um curtíssimo período, chegou a reinar. Quando Filipe II de Espanha tomou o trono português, D. António, prior do Crato, foi para os Açores onde reinou até 1583. A partir de 1662 a Vila perde muita da sua importância militar, ao ser saqueada por tropas Espanholas, perdendo-se nessa altura importantes documentos da Ordem dos Hospitalários. 

Um vila que vale sempre a pena visitar – e que em agosto dá-nos música.

A História aos nossos pés - As escavações arqueológicas da Rua Augusta

Quantos de nós temos consciência que por debaixo das pedras que pisamos não há somente terra mas restos de lugares, vilas, cidades em tempos cheias de vida? Quantos lisboetas sabem que há toda uma cidade, ou melhor, ruínas de várias cidades debaixo do empedrado da Baixa? O subsolo lisboeta é um livro aberto que há que ler com mais de 2500 anos de História. Comecemos por exemplo pelas escavações arqueológicas da Rua Augusta, que ocupam quase um quarteirão pombalino inteiro onde hoje se encontra um edifício do Millennium BCP.
Quando o Millenium BCP iniciou as obras de remodelação do edifício, descobriu um tesouro no subsolo: estruturas arqueológicas de civilizações que, ao longo dos tempos, habitaram Lisboa com características únicas.


A visita às escavações leva-nos até ao período ibero-púnico. Ancoradouro seguro, já a partir do século VII a.C., Fenícios e Cartagineses vêm ao "sítio de Lisboa"  à procura de metais preciosos. Com o passar do tempo, as visitas tornaram-se cada vez mais frequentes e as demoras mais prolongadas, o que obrigou, entre os séculos VII e V a.C., a fixar, na margem do esteiro do rio Tejo, presumivelmente as primeiras construções habitacionais. 
A seguir vieram os romanos. A partir do século I d.C. instala-se um importante núcleo de preparados piscícolas, que terá laborado até finais do século IV d.C. . As fábricas eram constituídas por cetárias (tanques) de dimensões diversas, poços e edifícios de apoio às unidades fabris. A área que se pode visitar destinar-se-ia sobretudo à reparação de conservas de peixe salgado, o que se depreende da dimensão e da presença de ânforas normalmente usadas no transporte do produto, e muito provavelmente também à produção de garum (um molho de peixe muito apreciados pelos romanos). Logo ao lado da unidade fabril, encontra-se um complexo de três piscinas, que se calculo pertencerem a um particular, possivelmente o dono da fábrica. Saem os romanos, vêm os povos bárbaros (Visigodos, Suevos e Alanos). Desta época pode ver-se uma sepultura com um corpo que por sua vez se encontra dentro de um tanque romano.
Em 714, dá-se a ocupação árabe. Nessa época, Lisboa era uma plataforma natural de encontro e redistribuição de uma série de vias terrestres já utilizadas pelos Romanos. Desta época encontrou-se durante as escavações vários artefactos do espólio islâmico, fabricados já com a técnica do vidrado, entre outros.
Em 1147, com o início da Reconquista Cristã a partir do norte da Península Ibérica, Lisboa é conquistada aos Muçulmanos. A corte passa a residir permanentemente na cidade a partir do século XIII. Vários são os objetos encontrados que espelham este período medieval. Portugal vai crescendo e desenvolvendo. A cidade prepara-se para responder ao desafio da expansão com o seu intenso comércio, tornando-se um dos portos mais importantes da Europa.
Do período quinhentista vários artefactos existem em exposição, no entanto grande parte ainda se encontra em investigação, destaque para um azulejo sevilhano, como se pode ver na imagem. O quarteirão pombalino, onde se encontram as escavações, insere-se na malha urbana medieval da freguesia de São Julião, onde se identificaram dois troços de ruas que subsistiram até ao Terramoto de 1755. O Terramoto de 1755 marca o desaparecimento de parte da Lisboa Maneirista e Barroca e dos bairros de tradição árabe-medieval da baixa. O esforço célere do Marquês de Pombal faz com que Lisboa se reconstrua muito rapidamente.
A Baixa Pombalina assenta em terrenos de aluvião e com o nível freático sempre presente. Desta forma é concebida uma estrutura de estacaria em pinho verde, cravada no nível freático, servindo de embasamento para os alicerces. Pela primeira vez é construída de uma forma sistemática uma rede de esgotos domésticos, dando para o esgoto central sob a rua que ainda hoje se pode ver. Surge também um sistema antissísmico designado por "gaiola", estrutura interior do prédio totalmente construída em madeira de carvalho e azinho. Ao nível das lojas, as salas são abobadadas com tijoleira e pavimentadas com lajes em calcário.

É assim que passeando sob as ruas da Baixa lisboeta vamos ao encontro da História da nossa cidade e do nosso país.

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Feira Setecentista de Queluz 2014

O Largo do Palácio Nacional de Queluz vai ser palco de mais uma Feira Setecentista, de 11 a 14 de setembro, com entrada livre.
Volta a Queluz a recriação histórica da vivência da corte na segunda metade do séc. XVIII e, ao longo de quatro dias, poderá vivenciar os fatos relacionados com este período da história, dinamizando e divulgando igualmente as artes e ofícios tradicionais.

Horário:
11 e 12 de setembro, das 17h00 às 24h00
13 e 14 de setembro, das 13h00 às 24h00

A organização da feira é da responsabilidade da Câmara dos Ofícios, Lda. com o apoio Câmara Municipal de Sintra e da Junta de Freguesia de Queluz e Belas.
Informações através do email feirashistoricasdesintra@gmail.com

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

LGSP Events by Lufthansa LGSP e FNAC organizam Maratona Fotográfica no aeroporto de Lisboa com o apoio da ANA

Juntando a sinergia de dois grandes grupos, a Lufthansa LGSP e a FNAC organizam uma maratona fotográfica no aeroporto de Lisboa, que dará acesso aos fotógrafos inscritos a lugares normalmente restritos ao público.
Esta maratona fotográfica terá lugar no aeroporto da Portela, em Lisboa, no dia 20 de setembro com o apoio da ANA-Aeroportos de Portugal e vai possibilitar aos participantes fotografar, de uma forma exclusiva, o aeroporto e zonas do aeroporto que normalmente não estão acessíveis ao grande público.
Este projeto é uma oportunidade rara para ver o outro lado dum aeroporto”, esclarece Paulo Geisler, administrador executivo da Lufthansa LGSP. “As maratonas fotográficas são uma espécie de peddypaper aplicadas à fotografia É uma atividade dinâmica, competitiva e com um grande espírito salutar. Existe um ponto de partida, vários checkpoints previamente definidos e uma meta. Aos concorrentes é entregue um mapa, um colete no início da prova, um kit de almoço (kit de sobrevivência) e um cartão para validação de checkpoint. No mapa estão indicadas as áreas onde o concorrente pode fotografar assim como os temas que lhe foram atribuídos”. A prova tem uma duração limite pré-estabelecida. Durante a prova, serão anunciados os temas para fotografar.

Os participantes poderão inscrever-se em qualquer loja FNAC, no Laboratório de Fotografia, até ao dia 15 de Setembro, estando limitados a 100 registos. Para mais informações consulte a página https://www.facebook.com/events/709994065704771/?fref=ts.



terça-feira, 2 de setembro de 2014

VIII Raid TT Kwanza Sul - Terras do Sul na RTP África


No próximo sábado dia 6 de setembro às 21h15, a RTP África passa a reportagem sobre o VIII RAID do Kwanza Sul. A não perder.

8ª edição do Raid TT Kwanza-Sul, realizada em Angola entre 5 e 16 de junho de 2014.
Na edição de 2014, o Raid TT Kwanza-Sul percorre as terras do deserto que se encosta ao mar. A província do Namibe está em evidência, em mais uma edição do raid que promove o turismo por chão angolano. 


O Raid TT Kwanza-Sul (existe desde 2005) é uma iniciativa anual da Câmara Municipal de Almada (geminada com o município angolano de Porto Amboim) e da província do Kwanza-Sul. Organiza-se um roteiro de milhares de quilómetros de cerca de 10 dias, com passagem por diversas províncias daquele país africano e estadia em diferentes infra-estruturas turísticas.
Na edição de 2014 participaram mais de 50 pessoas, a maioria de nacionalidade portuguesa.


 https://www.youtube.com/watch?v=HeAcczC4k5A

A reportagem é mais tarde repetida nas outras emissões internacinais:


De novo, a tripulação de cabina da Lufthansa irá usar os fatos típicos bávaros enquanto decorrer a Festa da Cerveja em Munique

Lufthansa to take off in traditional folk costume during Oktoberfest

From Munich to Beijing, São Paulo and Mexico City / Lufthansa CityLine to fly in traditional dress for the first time / Newly designed folk costume for staff working in passenger care / “Culinary Oktoberfest” in the lounges at Munich
This year will again see Munich-based crews taking off in traditional folk costume during Oktoberfest. Local Bavarian dress will then be on display to the world on selected routes from Munich. The twelve female and two male flight attendants will be flying to destinations in Asia and on the American continent this year, starting with Beijing on 15 September, followed by São Paulo on 24 September and then Mexico City on 4 October. ‘The folk costume flights are a lively tradition at Lufthansa, and one which passengers really enjoy. The response from our guests is overwhelming,’ says Thomas Klühr, member of the Lufthansa German Airlines Board, Finances & Hub Munich.
As in the previous year, the crew will be wearing traditional dress from Munich’s Angermaier Trachten fashion house. The Oktoberfest dirndl to be worn by the female flight attendants was designed in the yellow, blue and white Lufthansa colours. The bodice is yellow and imprinted with blue flowers, while the skirt is blue and white-striped. The ladies will also wear a blue silk apron. The male flight attendants will be dressed in traditional leather trousers, combined with a matching Alpine jacket and waistcoat. The colours of the tie will complement the dirndl.
One of the Lufthansa CityLine crews will also swap its uniform for traditional Bavarian garb for the first time this year. The crew will fly on selected European routes at the beginning and end of Oktoberfest in Munich. The three Lufthansa CityLine crew members will be wearing traditional dress from Munich’s Loden-Frey fashion house. The bodice and skirt are royal blue, and the yellow apron is adorned with small, white flower tendrils.
Lufthansa’s passenger lounges in Munich will also be getting into the spirit of the “fifth season” during Oktoberfest. In the Senator Lounges, passengers will be able to enjoy apple strudel, meat and cheese boards, and pretzels. The First Class Lounge will be offering Bavarian delicacies in its Oktoberfest-themed restaurant. Specialities such as duck and Kaiserschmarrn (shredded pancake) will be freshly prepared by the chefs.
The folk costume worn by Lufthansa staff working in passenger care at Munich Airport will have a new design this year. In partnership with the fashion company Schustermann & Borenstein, dirndls and Alpine jackets have been designed exclusively for Lufthansa. During Oktoberfest, station staff will also be allowed to wear this new Lufthansa folk costume as well as their Lufthansa uniforms.
It has been more than 50 years since Lufthansa staff first swapped their uniforms for traditional dress. In 1957, it was announced that “Lufthansa stewardesses wearing authentic dirndls will be taking care of passengers on board the Super Constellation from New York to Hamburg during Oktoberfest in Munich between 17 September and 2 October as well as passengers on Lufthansa Convair aircraft from London to Munich from 21 September to 5 October”. The light-blue dirndl was reserved for blond flight attendants, while those with dark hair wore a pink-coloured dress. Following a break, the tradition of folk costume flights at Lufthansa resumed in 2005.