quarta-feira, 29 de março de 2017

Peru em Portugal

Chef Javier
O restaurante peruano Segundo Muelle organizou um pequeno workshop para dar a conhecer a comida peruana que ainda não é muito popular entre nós.
Javier Iparraguirre Geldres, executive chef da casa-mãe deste restaurante em Lima, veio de propósito a Lisboa para explicar aos jornalistas - e aos cozinheiros do restaurante - três ícones da cozinha peruana: o cocktail Pisco Sour, ceviche e causa congrejo.

O causa é um prato com sabor a independência e espelho da resistência nacional. Os peruanos não vivem sem batatas – há 4 mil tipos de batatas no Peru! – nem sem o ají, a malagueta, das quais também existem diversas espécies, de várias cores e mais ou menos picantes.
Causa de congrejo
Estávamos no ano de 1880 e o Peru a Guerra do Pacífico; para ajudar as tropas, as pessoas faziam recolhas de alimentos – e, claro, o que mais se dava era milho, ervilhas, cenouras, mas muitas, mesmo muitas batatas. As mulheres juntavam-se, coziam batatas e amassavam-na com azeite, ají picado, algumas gotas de sumo de lima, dal e pimenta. Depois moldavam esta massa, recheavam-na e vendiam-na gritando: “Para la causa, para la causa”. Assim, nasceu um prato muito simples, fácil de preparar e que ajudava a resistência nacional. O chef Javier preparou uma causa de congrejo, ou seja, recheou este tipo de empadão (que porém não vai ao forno) com caranguejo, pera abacate e ovo cozido picado.
Outro prato preparado ao vivo foi o ceviche (que tem várias grafias cebiche, sebiche, seviche), peixe cru macerado no ácido do sumo de lima. Alguns historiadores sugerem que o ceviche pode ter origem árabe (sibech) e que tenha chegado à América Latina com os descobridores espanhóis. Outros dizem que este prato vem dos povos indígenas que viviam na costa, pelo que seria anterior à chegada dos espanhóis ao continente americano. Parece que há mais de 2000 anos, as mulheres do norte do Peru maceravam peixe fresco nos sumos acres da laranja amarga ou de uns frutos da família do maracujá. A este prato frio davam o nome de “siwichi”, cujo significado seria “peixe fresco ou peixe tenro”.
Cebola roxa finamente fatiada

A empratar o ceviche


Por fim, o chef Javier preparou o Pisco Sour, um cocktail feito com pisco (uma aguardente de vinho típica do Peru), sumo de lima, clara de ovo, açúcar e gelo. Diz-se que o pisco sour nasceu no mítico bar Morris no dia 1 de abril de 1916 – apesar de também haver um livro de 1903 com a receita que não levava gelo. Conta-se que o americano de Utah foi trabalhar para o Peru na empresa Cerro de Pasco Mining Company e abriu bar. Um dia, alguém terá pedido um whisky sour, à boa maneira anglo-saxã, mas tinha-se acabado o whisky. O barman não desarmou e preparou a bebida com pisco. Com os tempos, a bebida ganhou ainda a clara de ovo e o ligeiro toque de angustura.

O restaurante Segundo Muelle em Lisboa acabou de lançar o Menu Executivo, almoços peruanos constituídos por um aperitivo, prato principal, água e café por € 14.50

quarta-feira, 22 de março de 2017

Brunch no Holiday Inn Porto Gaia


Com a Primavera à porta o Holiday Inn Porto Gaia prepara algumas novidades. Já a partir deste mês este hotel de quatro estrelas passa a servir aos fins-de-semana o Do It Yourself Brunch e em abril estreia as aulas de Yoga. Primavera é renovação e por isso alguns dos quartos desta unidade foram remodelados e apresentam-se agora com um novo look.
A partir de agora, aos sábados e domingos, o restaurante Food & Friends tem disponível, entre as 12h30 e as 16h00 o Do It Yourself Brunch para os que em vez do almoço preferirem fazer uma refeição mais ligeira.
Por 14€ por pessoa este brunch inclui sumo natural, taça de fruta com iogurte e granola, tosta fria com salmão, abacate ou mozarella, tomate e manjericão, ou tosta quente com ovos à Florentina, mexidos ou Benedict, panqueca e uma bebida quente.


Renovação dos quartos
Mas as novidades de Primavera no Holiday Inn Porto Gaia não se ficam por aqui. A chegada da nova estação traz também a renovação total dos quartos do hotel, que ficará concluída até final de Agosto. Da raiz de uma planta e inspirados na natureza, nasce um novo quarto que marca a renovação e o início de uma nova vida no Holiday Inn Porto Gaia. O hotel que já se afirmou na sua qualidade de serviço, assume agora a necessidade de um novo produto para os seus clientes.

Com uma oferta de 179 quartos, um luxuoso Spa com piscina de hidroterapia e uma vasta gama de tratamentos, um requintado restaurante e bar e um centro de negócios com 16 salas flexível para os mais variados eventos, no Holiday Inn Porto Gaia os clientes usufruem de uma das melhores vistas panorâmicas sobre as cidades de Porto e Gaia. Situado a escassos minutos das mundialmente conhecidas caves de Vinho do Porto e do Centro Histórico, Património Mundial da Humanidade, o Holiday Inn Porto Gaia está ainda próximo dos maiores centros de negócios da Região Norte, como a Exponor e o Europarque, afirmando-se como o hotel ideal para negócios ou lazer.

sexta-feira, 17 de março de 2017

Fábrica da Pólvora de Barcarena - do fabrico da pólvora a um local idílico

De 1791 a 1869, esta fábrica foi uma dependência do Arsenal do Exercito. Depois a fábrica foi extinta, mas em 1895 voltou a ficar sob sua alçada com o nome de Fábrica de Pólvoras Físicas e Artifícios. Servia para o fabrico das pólvoras negras, à manufatura dos artifícios pirotécnicos, ao carregamento dos cartuchos e, a partir dos anos de 1940, ao fabrico de pólvora química.









Entre 1927 e 1947, a Fábrica de Pólvoras Físicas e Artifícios desenvolveu-me muito adquirindo nova maquinaria e modernizando o seu laboratório. Paralelamente, estreitou a cooperação com as escolas práticas do Exército, produzindo diversos tipos de pólvoras de caça e militares, rastilhos e artifícios e engenhos aplicados à nova maquinaria de guerra.

No final da 2ª Grande Guerra, a fábrica passou  a denominar-se Fábrica Militar de Pólvora e Explosivos. Em 1951, registou o número mais elevado de trabalhadores e passou a a Companhia de Pólvoras e Munições de Barcarena, após ter sido arrendada, por um período de 25 anos, a uma sociedade mista. 
Em 1972, uma violenta explosão no edifício das oficinas a vapor obrigou a terminar o fabrico de pólvora negra na fábrica. A fábrica reabriu em 1976, já com grandes dificuldades económicas, para produzir pólvora de caça. É encerrada definitivamente em 1988.



Em 1995 a Câmara Municipal de Oeiras adquiriu as ruínas existentes e as instalações ainda em pé, transformando-a num complexo aberto à população, tendo aí instalado alguns serviços da CMO, vocacionados para atividades culturais, lazer e divertimento.





Ribeira de Barcarena

#Barcarena #fábrica #Pólvora #Queluz #Portugal

quinta-feira, 16 de março de 2017

MSC CRUZEIROS COLOCA O SEU NAVIO MAIS RECENTE COM PARTIDAS E CHEGADAS A LISBOA EM 2018


MSC Preziosa, com capacidade para mais de 4.000 passageiros, estará a realizar cruzeiros com embarque e desembarque em Lisboa pelo Mediterrâneo, entre Setembro e Outubro de 2018

A MSC Cruzeiros anuncia que o MSC Preziosa estará a realizar cruzeiros com partida e chegada a Lisboa em 2018 oferecendo itinerários pelo Mediterrâneo Ocidental. Os passageiros portugueses terão assim, uma vez mais a oportunidade de usufruir desta viagem com o serviço exclusivo MSC Yacht Club, um espaço de luxo que inclui um serviço exclusivo de mordomo 24 horas por dia, disponível apenas nos navios da classe Fantasia.

Os viajantes que quiserem antecipar as suas férias o próximo ano, têm já a possibilidade de reservar os cruzeiros com saída e chegada a Lisboa a partir de Setembro de 2018. A bordo do MSC Preziosa, estarão disponíveis cinco cruzeiros com embarque e desembarque na capital portuguesa.

Com partida a 15 de Setembro, será possível explorar o Mediterrâneo Ocidental ao longo de 11 dias/ 10 noites com escala em Gibraltar, Barcelona, Marselha, Génova, Málaga, Casablanca antes do regresso a Lisboa. Nos dias 25 de Setembro, 4, 13 e 22 de Outubro os portugueses poderão embarcar e desembarcar em Lisboa a bordo do MSC Preziosa para um itinerário semelhante, de 10 dias/ 9 noites, por magníficas cidades da Europa como Barcelona, Marselha, Génova, Málaga e Casablanca.

Será também possível navegar do Norte da Europa a Lisboa numa viagem inesquecível de 8 dias/ 7 noites a bordo do MSC Preziosa. Com partida de Kiel no dia 8 de Setembro de 2018, o navio fará um único itinerário com escala em Copenhaga, Zeebrugge, Southampton e La Corunha e desembarque em Lisboa. Após realizar os cinco cruzeiros portugueses, o MSC Preziosa disponibilizará ainda um mini-cruzeiro de 5 dias/ 4 noites com partida de Lisboa no dia 31 de Outubro e destino a Génova, passando ainda por Barcelona e Marselha.

Nos últimos anos a MSC Cruzeiros tem apostado fortemente no mercado português com saídas e chegadas a Lisboa. Em 2016 os portugueses já tiveram a possibilidade de realizar um itinerário a bordo do MSC Splendida com embarque na capital portuguesa, entre Outubro e Novembro. Este ano estão ainda disponíveismais camarotes para venda nos cruzeiros a bordo do MSC Magnifica entre Setembro e Outubro de 2017,proporcionado assim aos portugueses a possibilidade de reservar este ano cruzeiros à partida de Lisboa para uma viagem pelo Mediterrâneo Ocidental.

quarta-feira, 8 de março de 2017

SC CRUZEIROS LANÇA NOVO CONCEITO COM PROGRAMA DE INOVAÇÃO DIGITAL POR TODA A FROTA – MSC for Me

O programa terá início no MSC Meraviglia, o primeiro mega navio de próxima geração da companhia a ser entregue em menos de 90 dias, inserido no plano de investimento de €9 mil milhões da companhia, sem precedentes na indústria 

Hoje, na ITB Berlim, a maior feira de viagens do mundo, a MSC Cruzeiros, a maior companhia privada de cruzeiros do mundo, revelou o seu inovador programa digital para toda a frota, MSC for Me. Após passar os últimos três anos a trabalhar juntamente com mais de onze líderes especialistas mundiais em ciências digitais, tecnológicas e comportamentais, entre os quais a Deloitte Digital, a Hewlett Packard Enterprise e a Samsung, o programa integrado coloca os viajantes no centro de cada passo do desenvolvimento, design e construção dos navios. A companhia prevê uma implementação do programa em toda a frota, incluindo os próximos 11 novos mega navios de próxima geração – que serão construídos no âmbito do plano de investimento de dez anos sem precedentes de €9 mil milhões – bem como nos seus 12 navios existentes. 

MSC for Me disponibilizará alguns dos mais recentes avanços da tecnologia centrada no cliente, num programa criado para satisfazer as necessidades dos viajantes nos próximos anos. Será lançado no MSC Meraviglia, o primeiro mega navio de próxima geração da companhia que será entregue em Junho deste ano e que estará equipado com 16,000 pontos de ligação, 700 pontos de acesso digital, 358 ecrãs interactivos e informativos e 2,244 camarotes com acesso a tecnologia RFID/NFC. De seguida o programa será implementado no MSC Seaside, em Novembro.

A equipa de Business Innovation da MSC Cruzeiros, apoiando a visão e liderança de Pierfrancesco Vago, Presidente Executivo da Companhia, supervisionou o desenvolvimento, projecto e construção integrados dos novos navios. Existirão três novas classes de navios construídos com base em três novos protótipos no âmbito do plano de investimento de dez anos da companhia. Neste sentido, a MSC Cruzeiros vai assegurar que a tecnologia de última geração estará totalmente incorporada em todas etapas do processo de desenvolvimento de cada protótipo, desde a criação e construção até à entrega de cada navio individualmente.

Pierfrancesco Vago, Executive Chairman da MSC Cruises, afirmou que: “Desde o primeiro dia, a inovação tem estado na essência do que a MSC Cruzeiros representa. Sempre que introduzimos no mercado uma nova classe de navios, desenvolvemos um novo protótipo, para que possamos responder à evolução das necessidades dos nossos viajantes. Esta abordagem distinta conduziu a um crescimento de mais de 800% nos primeiros dez anos desde que entrámos na indústria dos cruzeiros.”

“A amplitude e escala do nosso plano de investimento é sem precedentes na indústria e significa que não estamos a planear navios e experiências importantes para os nossos viajantes apenas para os próximos anos, mas também para os que serão bem-vindos a bordo num futuro tão longo quanto 2030 e para além dessa data. A tecnologia ao serviço da experiência do viajante está a avançar a um ritmo rápido, razão pela qual já investimos €20 milhões apenas nos primeiros dois navios, de modo a desenvolver a tecnologia e as infraestruturas com capacidade para responder às necessidades dos viajantes para os próximos anos”, concluiu Pierfrancesco Vago.

O programa integrado e centrado no cliente tem como objectivo conectar os viajantes à sua desejada experiência de férias através da tecnologia de última geração que é especialmente desenvolvida para responder a todas as necessidades, independentemente de como preferem utilizar a tecnologia enquanto viajam. Luca Pronzati, Chief Innovation Officer da MSC Cruises, concluiu que: “Esta viagem teve início há três anos atrás e hoje os viajantes estão a menos de 90 dias de vivenciar todo uma nova experiência de cruzeiro. Em conjunto com mais de onze líderes especialistas mundiais em ciências digitais, tecnológicas e comportamentais, entre os quais a Deloitte Digital, a Hewlett Packard Enterprise e a Samsung, vamos disponibilizar algumas das últimas e mais avançadas soluções e tecnologias a bordo dos nossos navios – efectivamente, será onde muitas delas estarão disponíveis pela primeira vez num navio de cruzeiro. Tal como cidades inteligentes e conectadas, mas com a complexidade adicional de se encontrarem no mar, a nossa frota vai demonstrar o compromisso da MSC Cruzeiros para com a verdadeira inovação de hoje e dos próximos anos, tornando os nossos navios num destino de férias por si só.”

Necessidade de uma experiência com maior conetividade e digitalmente melhorada para os viajantes

As necessidades dos viajantes impulsionaram o investimento da MSC Cruzeiros no MSC for Me, moldando directamente a experiência de cruzeiro do futuro. Um estudo realizado em parceria com a Deloitte Digital identificou algumas das seguintes conclusões principais:
§  A tecnologia poderá permitir que a nossa tripulação preste um serviço ainda melhor aos nossos viajantes e, em última instância, poderá enriquecer o contacto humano.
§  Com 170 nacionalidades a viajarem connosco, o desafio para comunicar eficientemente com os viajantes é complexo. Existe uma necessidade de disponibilizar informação relevante baseada no perfil do cliente, e os canais digitais podem facilitar a entrega eficaz desta informação.
§  Simplificar e otpimizar o planeamento antes e durante o cruzeiro para ajudar os viajantes a compreenderem melhor todas as ofertas disponíveis, deixando mais tempo para poderem desfrutar das suas férias.
§  Aumentar a experiência para além da ‘vida a bordo’ integrando a experiência do viajante antes e depois do cruzeiro como parte de uma viagem completa do cliente.

Adicionalmente, o estudo mostrou também que mais de um em cada dois viajantes procuram cada vez mais a possibilidade de personalizar a sua experiência de férias tanto antes, como durante o cruzeiro (59%), enquanto apenas um em seis viajantes (17%) pretendem fazê-lo quando estiverem a bordo. Para além disso, cerca de três quartos (73%) dos passageiros demonstraram interesse numas férias no mar num navio com maior conectividade. A pesquisa identificou também que mais de dois em cada três viajantes (69%) gostariam de utilizar um smartphone a bordo, e que mais de um em cada três (36%) usa um tablet enquanto se encontra no mar.

Como resposta à crescente procura por flexibilidade em tempo real, algumas das características inovadoras disponíveis no MSC for Me são as seguintes:

+      Navigation: este localizador digital vai proporcionar aos viajantes conselhos, recomendações e informações sobre tudo o que se passa. A tecnologia é similar a mapas interactivos e poderá ajudá-los a encontrar o seu caminho nos navios com mais de 300metros de comprimento com uma precisão de 5 metros. Também permite aos viajantes localizarem os seus filhos, caso seja necessário.
+      Concierge: permite aos viajantes reservarem serviços, restaurantes e excursões facilmente e em tempo real 24/7.
+      Capture: descoberta imersiva digital através de realidade virtual para prever excursões e uma galeria com ecrãs interactivos mostrando a história única que se desenrola à medida do cruzeiro do cliente, que poderá ser partilhada em tempo real.
+      Organiser: uma ferramenta de planificação para os viajantes realizarem o check-in com o seu dispositivo móvel, reservarem viagens, lugares para espectáculos, ou a melhor mesa ao jantar, antes do embarque e quando estiverem a bordo.
+      TailorMade: este conselheiro digital pessoal vai disponibilizar recomendações personalizadas, baseadas nas preferências. O reconhecimento facial vai ajudar a tripulação a servir os viajantes de uma forma altamente personalizada. As pulseiras interactivas vão ligar o viajante aos serviços do navio e vão activar sugestões geo-localizadas através dos 3,050 sinalizadores de Bluetooth.

No geral o MSC for Me vai disponibilizar aos viajantes mais de 130 características inteligentes destinadas a providenciar uma experiência de férias totalmente optimizada. Isso inclui uma app dedicada para ajudar os viajantes a personalizar as suas férias em qualquer altura da sua viagem, quer seja a reservar as suas excursões previamente ao embarque ou num restaurante de especialidade enquanto descontraem na piscina do top-deck. Este sistema vai melhorar a experiência global dos viajantes, ao mesmo tempo que lhes permite usufruir de mais tempo livre para aproveitar ao máximo as suas férias no mar.
O MSC for Me será inicialmente implementado nos novos navios da companhia, com maior aperfeiçoamento e mais melhorias à medida que cada navio será entregue. As suas características principais serão então implementadas em todos os 12 navios que integram a frota existente da MSC Cruzeiros.

Em 2016, a MSC Cruzeiros recebeu a bordo dos seus navios 1.8 milhões de viajantes provenientes de 170 países. Até 2026, a companhia prevê receber mais de 5 milhões de viajantes por ano.

Líder de Mercado na Europa, incluindo Portugal, na América do Sul e na África do Sul, este ano marca uma etapa importante para a MSC Cruzeiros uma vez que a companhia vai celebrar o baptismo do MSC Meraviglia em Le Havre no dia 3 de Junho e do MSC Seaside em Miami no dia 21 de Dezembro. Neste momento encontram-se em construção mais dois novos navios, o MSC Seaview e o MSC Bellissima e serão entregues em Junho de 2018 e Março de 2019, respectivamente.

Lisboa louva o peixe pela 10ª vez

De 30 de Março a 9 de Abril, Lisboa é sinónimo de peixe. A 10ª edição do festival gastronómico "Peixe em Lisboa", uma organização da Associação Turismo de Lisboa, com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa e produção da DOT Global e LGSP Events, vai realizar-se no renovado Pavilhão Carlos Lopes e vai trazer muitas novidades e prestigiados cozinheiros, que à semelhança de anos anteriores prometem fazer crescer água na boca a muitos milhares de apreciadores da boa mesa com sugestões à volta do peixe.


Já estão confirmadas as presenças dos chefes internacionais Ricardo Camarena , um dos cozinheiros espanhóis mais criativos da atualidade, Alyn Williams, cozinheiro londrino que já trabalhou com Gordon Ramsay, e Sergi Arola, discípulo de Ferran Adrià e Pierre Gagnaire. A nível nacional teremos Ricardo Costa  do The Yeatman, Milton Anes  do Lab/Arola, Rui Paula da Casa de Chá da Boa Nova, Vítor Matos do Antiqvvm, Miguel Laffan do L’AND & Vineyards e José Avillez. Todos eles terão a oportunidade de demonstrar a sua experiência e conhecimento, por que se distinguem na arte gastronómica, tendo já recebido várias distinções ao longo das carreiras, incluindo as sempre disputadas estrelas Michelin.


No “Peixe em Lisboa” marcam ainda presença alguns restaurantes, como A Taberna da Rua das Flores, que acaba de ganhar o prémio “Mesa Diária” do blogue Mesa Marcada, pelo terceiro ano consecutivo; o Ibo, que proporciona sabores de gastronomia portuguesa e moçambicana através de saborosos pratos de peixe e marisco; o Chapitô à Mesa, de Bertílio Gomes, onde marca presença a gastronomia tradicional; o Ritz Four Seasons Hotel Lisboa, com Pascal Meynard e a cozinha francesa; o Arola do Penha Longa, chefiado por Milton Anes que combina, num estilo próprio, a sua criatividade e paixão pelas tradições locais com os ingredientes da estação e que acaba de ser distinguido com uma estrela Michelin; a estreia do restaurante Alma, de Henrique Sá Pessoa, distinguido com uma prestigiada Estrela Michelin; Kiko Martins, dos restaurantes O Talho, a Cevicheria e O Asiático, o Boi-Cavalo de Hugo Brito, numa cozinha de autor, o Ribamar, onde a tradição dos petiscos continua a ser o que era e o Rabo de Pêxe, de Paulo Morais.
Infelizmente, não há nenhuma cozinheira de destaque nesta edição do Peixe em Lisboa. Qual será a razão deste não reconhecimento das mulheres cozinheiras?

Provas
A grande novidade em provas nesta 10.ª edição do “Peixe em Lisboa” é a Prova de Pataniscas (dia 3 de abril), na qual os participantes convidados apresentam a concurso pataniscas cozinhadas à moda lisboeta. Trata-se de uma prova cega perante um júri que irá avaliar e pontuar as pataniscas, tendo em conta fatores como o “Aspeto”, o “Crocante da massa”, o “Sabor e consistência do interior”, a “Ausência de gorduras” e o “Sabor global” numa escala de 0 a 10. O júri distinguirá os três melhores classificados, ficando os mesmos com acesso automático à final. Esta novidade vem juntar-se a outras provas e iniciativas que marcaram presença nas últimas edições, como a prova “ADN de Pasteleiro”, realizada pela primeira vez na edição do ano passado e que dado o sucesso volta a marcar presença (dia 31 de março), reunindo alguns dos mais promissores pasteleiros a trabalhar em Portugal, que competirão perante um júri presidido pelo conhecido gastrónomo José Bento dos Santos. A sempre concorrida prova “O Melhor Pastel de Nata” também se mantém (dia 5 de abril), estando ainda previsto, ao longo de todos os dias do evento, tertúlias, harmonizações enogastronómicas e sessões de showcooking.
Novidades no Peixe
A pensar nas famílias, a 10.ª edição do “Peixe em Lisboa” conta com uma área exclusivamente dedicada às crianças, onde os mais pequenos podem fazer experiências culinárias que têm o peixe e o marisco como estrelas principais, assim como aprender a cozinhar com ingredientes frescos e a comer de forma saudável, com a ajuda de nutricionistas.
Ainda nesta edição, existirão ações de sensibilização para o consumo sustentável de peixe em colaboração com a Ciência Viva –“Peixe com Ciência” (dia 04 de abril), onde numa sessão informal se discutirá a sustentabilidade do consumo de produtos do mar sem colocar em risco a biodiversidade do oceano, enquanto se degustam iguarias cozinhadas com produtos marinhos sustentáveis, acompanhados com um gin de algas, ou sessões de showcooking (dia 08 de abril) sobre “Conservas, algas e aquacultura: uma ementa com futuro”, onde a chefe Patrícia Borges ensina a cozinhar iguarias do oceano, enquanto Isabel Sousa Pinto, investigador do CIIMAR -  Interdisciplinary Centre of Marine and Environmental Research e por especialistas da Docapesca e da Associação Portuguesa de Aquacultores, comentarão a sessão. Ainda no mesmo dia, os chefes João Rodrigues e Alexandre Silva – ambos detentores de estrelas Michelin - sobem ao palco para preparar receitas gourmet com carapau seco da Nazaré, explicando ao vivo esta arte e tradição ancestral de secagem do pescado.


O habitual Mercado Gourmet, onde os visitantes podem encontrar uma vasta oferta de produtos de mercearia fina, azeites, vinhos, gelados, chocolates, enchidos, queijos, doçaria tradicional, utensílios de cozinha e conservas sem esquecer a indispensável banca de peixe fresco, estará nesta edição integrado no Food Court, instalado no salão principal do Pavilhão Carlos Lopes, permitindo a livre circulação entre os restaurantes e o mercado, numa integração plena de aproveitamento do espaço e dando ao público a oportunidade de conhecer o que de melhor se faz e produz em Portugal.


Noites especiais
 À semelhança do ano passado, estão ainda previstas noites com horário prolongado às sextas e sábados até à 1h a pensar nos mais noctívagos. No primeiro domingo haverá também a “Noite de Fado”, onde o jantar será acompanhado por uma atuação de fado interpretado ao vivo.


Nesta 10.ª edição do “Peixe em Lisboa” o sistema de pagamento passa a ser feito através de cartões de consumo pré-carregados com 15€, substituindo as tradicionais senhas de refeição anteriormente utilizadas.


Outra grande novidade na edição deste ano é a existência da App do “Peixe em Lisboa 2017”, disponível para iOS e Android, onde poderá ter informação sobre todos os detalhes do festival, perfis dos restaurantes e cozinheiros, assim como uma agenda personalizável. Através da ligação ao Facebook conseguirá ainda saber se os amigos vão ao festivale, de forma inovadora, localizá-los no espaço do evento.


domingo, 5 de março de 2017

Botsuana - dia 8 - Maun -Joanesburgo -Luanda -Lisboa

A lavagem dos jipes
Dia de partida. Fim de férias.
Antes do pequeno almoço limpámos os jipes por dentro para não termos de pagar R1000 (aproximadamente € 73). A lavagem exterior foi feita por dois rapazes que trabalhavam no parque de campismo onde passámos a noite. Queriam fazê-lo gratuitamente porque
lhes tínhamos dado muitas coisas, mas nós dissemos-lhe que lhes pagávamos o trabalho.
À saída do campo nova pequena aventura. O condutor do 2º jipe não vê o ramo de uma árvore e choca. Parámos para ver o que se tinha passado. A proteção direita do para-choques ficou ligeiramente para dentro. Nada que não se resolva rapidamente. Com uma cinta presa a uma árvore voltou à posição inicial e o jipe não ficou danificado. Chega de aventuras!
A entrega dos jipes foi demorada pois havia muitos pontos a tratar (por causa do problema com a embraiagem e com o braço do motor) e muitos outros a reclamar. Mas felizmente o aeroporto ficava ao virar da esquina e depressa nos pusemos lá. O aeroporto é mini e tudo se processa rapidamente. Tem uma única sala de embarque e uma única loja.
Viagem sem problemas até Joanesburgo e depois até Luanda.

Delta do Okavango visto do ar

Joanesburgo visto do ar
Luanda vista do ar
Espera de 1h35 no aeroporto de Luanda. Vimos todas as lojas. São poucas e vendem praticamente o mesmo - mas os preços variam de loja para loja.

O passeio acabou.

#Botsuana #Maun 

sexta-feira, 3 de março de 2017

Botsuana - dia 7 - Nata - Maun


Desiludida com o Elephants Sands. Nem um único elefante se passeou por entre as tendas. Mas como temos visto taaaaaantos elefantes também não foi grave. 
Passámos por Nata e não vimos o desvio para Maun. Seguimos a A33 em frente. A estrada, alcatroada , já não era tão boa como a de até Nata. Tinha grandes crateras e nalguns locais havia sinalização de perigo por água parada na estrada. 
Após termos andado 30 km , H constatou que ainda não tínhamos visto nenhuma indicação para Maun, só para Francistown. Parámos e perguntámos a umas senhoras que confirmaram que estávamos errados. 
Voltámos para trás e aproveitámos para comprar umas empadas para  o almoço. 
Acabámos por sair de Nata às 13.30.
A uns 10 minutos de caminho, a estrada estava alagada. Totalmente alagada. 1 km de estrada com água com mais de 30 cm de altura! Afinal não eram só as picadas que estavam alagadas. A estrada nacional também estava alagada. 
Esta situação foi-se repetindo com alguma frequência.
Quando acabaram os troços alagados, começaram as  crateras.  Enormes. A toda a largura da estrada. Parecia que estávamos a fazer slalom para evitar os buracões.  
Em Maun voltámos a ficar no Maun Rest Camp onde fizemos um belíssimo  churrasco - o último desta viagem.

#Botsuana #Maun #Nata #MaunRestCamp

Botsuana - dia 6 -Kasane - Kazungula - Nata

Acordámos , desmanchámos as tendas e fomos para Kazungula, para  a Toyota. 
A oficina é nova, tendo sido inaugurada no ano passado. O pessoal era todo muito atencioso e profissional. Viram o carro e logo nos disseram que, como o veiculo ainda estava na garantia, só iríamos pagar o que não estivesse coberto. 
O arranjo iria demorar 4 horas. 
Como ocupar o tempo? 
Em primeiro lugar fomos tomar o pequeno almoço. Descobrimos uma padaria com fabrico próprio. Na vitrine umas empadas de massa folhada muito estaladiça com recheio de carne picada. Deliciosas! O padeiro começou a trazer para o balcão umas mini pizzas com muito bom aspeto, acabadinhas de sair do forno. Picantes e deliciosas. Pedi para ver a sala do fabrico. Tudo muito limpo e ordenado. Só usam produtos naturais e é tudo feito segundo os métodos tradicionais. 
Entre as várias opções de ocupação do tempo, decidimo-nos fazer um passeio no rio Cuando (rio Chobe). Voltámos ao Chobe Safari Lodge e organizámos um barco que nos levou pelos meandros do rio, tanto na parte do Botsuana como na Namíbia. 
Foi um passeio fantástico. Vimos imensos crocodilos, iguanas , hipopótamos, elefantes, girafas, búfalos, kudus, impalas e centenas de pássaros diferentes coloridos.
Crocodilo

Crocodilo

Iguana
Entre os muitos pássaros que vimos mais interessante foi o pássaro- guarda chuva: para pescar abre as asas em guarda-chuva. Ainda deixa de ter o reflexo do céu na água e ele consegue ver ver os peixes debaixo de água.
Pássaro guarda-chuva
Muito excitante foi a perseguição que uma hipopótamo fêmea fez ao nosso barco. O barco  estava relativamente perto dela e da sua cria e ela sentou que tinha de defender a sua cria. 
Ataque da hipopótamo-fêmea ao nosso barco
As fêmeas são muito perigosas quando têm crias. Tudo o que sintam como perigo para as crias é tratado com um comportamento extremamente agressivo.
hipopótamo-fêmea com cria
O hipopótamo é considerado o cavalo do rio. O seu nome vem de duas palavras gregas: "hippo" que significa "cavalo" e "potamos" que quer dizer "rio". 
É o mamífero africano mais imprevisível e mais perigoso. Quando pensamos em animais africanos qual consideramos o mais perigoso? O leão ? O rinoceronte ? O elefante ? Sim, todos eles são perigosos. Apesar do seu aspeto algo pachorrento e apesar de serem herbívoros, o hipopótamo é um animal extremamente violento. É o 3º maior mamífero de Africa, só sendo ultrapassado em tamanho pelo elefante e pelo rinoceronte. Mede em média 3,9 m de comprimento, 1,5 m de altura e pesa 4500 kg. Só a pele pesa 500 kg!!!! 
Este enorme corpo é suportado por quatro patas pequenas com um ar muito frágil. E no entanto chegam a fazer 30 km por hora. 
Os hipopótamos comunicam uns com os outros por ruídos estranhos aos nossos ouvidos. 
Os olhos, as narinas e os ouvidos são pequenos e estão na parte superior da cabeça. O olfato e a audição superam a visão. Ao fechar os ouvidos e as narinas, os hipopótamos podem ficar 6 minutos debaixo de água. Aliás, movimentam-se andando nos leitos dos rios. 
Hipopótamo a passear em terra
Durante a noite, os hipopótamos saem da água para comer, podendo andar até 8 km à procura da melhor erva - até 40 kg por noite!!!! Engolem a comida inteira sem a mastigar. O estômago tem diversas câmaras e o intestino é bastante  mais comprido do que o dos outros herbívoros. 
Os hipopótamos vivem em grupo até 20 animais. Cada grupo é liderado por um macho. Em tempos de seca - o que não é agora o caso -, diversos grupos de hipopótamos têm de viver perto uns dos outros o que cria muitas tensões entre eles. 
As fêmeas têm gestações de 240 dias e só dão à luz um cria de cada vez. Apesar de começarem a comer erva às três semanas, as crias mamam até aos 8 - 12 meses. Tornam -se adultos aos 5 - 7 anos. 

À hora combinada voltámos à oficina. Foi-nos feito o relato dos estragos: uma árvore entrou no fole da direção e partiu um rolamento e um dos anéis  da embraiagem estava partido e que felizmente estava na garantia do veículo. O jipe foi entregue cuidadosamente lavado, um brinquinho. Nem parecia o mesmo. 
Saímos da oficina às 15h30. No caminho para Nata apanhámos uma grande chuvada tropical e vimos muitas manadas de elefantes - com crias a mamar! -, muitas girafas e muitas impalas.




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