terça-feira, 12 de novembro de 2019

Os mistérios de Cahokia

Todos conhecemos as pirâmides do Egito. Muitos conhecem as grandes pirâmides maias no México. Mas quem já ouviu falar das pirâmides de Cahokia nos Estados Unidos? 
Cahokia foi uma cidade indígena junto ao rio Mississipi, perto de Saint Louis mas já no estado de Illinois que foi habitada entre  600 e 1400 d. C.
Apesar de arqueólogos e historiadores já terem descoberto muito sobre a cidade, Cahokia ainda continua com muitos mistérios. 
A cidade era maior do que Londres. Estendia-se por 10 km, tinha uma superfície de 15,5 km2  e incluía 120 montes de terra (plataformas), dos quais ainda existem 80  e um observatório astronómico a que foi dado, após a descoberta, o nome de “woodhenge”, por oposição a “stone henge” .
Cahokia é o maior sítio arqueológico pré-colombiano a norte do México e também o maior relacionado com a cultura mississippiana, que desenvolveu sociedades avançadas na América do Norte, Central e Oriental, mais de cinco séculos antes da chegada dos europeus. 
É um exemplo notável de uma sociedade complexa e muito hierarquizada com muitos montes satélites e muitas aldeias e vilas, uma estrutura sedentária pré-urbana, que permite o estudo de um tipo de organização social sobre o qual não existem informações escritas.
No seu apogeu, entre 1050 e 1150 d. C. , esta sociedade agrícola tinha uma população de 10 a 20 mil pessoas que obedeciam ao Chefe Sol que governava a sociedade. 
Os montes podiam ser em pirâmide, cónicos ou em plataformas e eram destinados para funções religiosas e funerárias. Na cidade havia ainda áreas públicas, residenciais e especializadas. Uma paliçada à volta da comunidade servia de proteção. 
O monte principal era o agora chamado Monte dos Monges onde vivia  o Chefe Sol. Era uma pirâmide com quatro plataformas com 30 m de altura e uma área de 5 ha - a maior estrutura pré-histórica feita de terra nas Américas. Os arqueólogos deram-lhe este nome  porque no século XVIII, monges trapistas franceses, que fugiram das perseguições de  Napoleão, construíram uma pequena capela no cimo do monte, que eles pensavam ser uma elevação natural. Mal sabiam eles que tinha sido feito pelo índios cahokia para o Chefe Sol!
Do cimo do Monte dos Monges tem-se uma vista espetacular sobre toda a região
Por volta de 1400 a cidade foi abandonada. Ninguém sabe a razão. Um mistério por descobrir. 








quarta-feira, 6 de novembro de 2019

O melhor piano fumado do mundo! No Pappy’s

Queria ir a uma smokehouse. Não, uma smokehouse não é uma casa onde se fuma, mas onde se prepara e come carne fumadas, depois, grelhada. 
Uns amigos recomendaram-nos o Pappy’s, um restaurante muito perto do Arco, o Gateway Arch, o símbolo de Saint Louis. E em boa hora o fizeram. 
O restaurante tem um ambiente fantástico e uma comida ainda melhor. Quando chegamos, é-nos dado uma ementa. A escolha de pratos não é muito grande mas é tudo fresco e delicioso: um ou 1/2 piano, as pontas do peito de vaca (infelizmente quando chegámos para jantar às 18h (!!!!!) já estavam esgotadas),  peito de vaca fumado, grelhado e fatiado, porco fumado, grelhado e desfiado, galinha fumada, grelhada e desfiada, peito de peru e salsichas
Ficámos na fila para encomendar. Só depois nos dirigimos a uma mesa. Para beber só há refrigerantes e três tipos de cerveja - e só é permitida uma garrafa por cliente. 
Praticamente assim que nos sentamos chamam o nosso nome e uma empregada traz-nos o nosso pedido. A comida vem em cestos retangulares de plástico, forrados com um papel a imitar papel de jornal. Os talheres são de plástico. Na mesa estão quatro garrafas de plástico, reutilizáveis, com quatro molhos: molho da casa, molho picante, molho adocicado e vinagre aromatizado. 
E, apesar de todo este ambiente - ou talvez por causa dele -, o piano soube-nos pela vida: um entrecosto com muita carne, muito bem temperado e fumado lentamente durante 24 horas sobre madeira de cerejeira e de macieira. Extraordinariamente bem fumado e grelhado. A carne estava tenríssima, a soltar-se dos ossos. De comer e chorar por mais. 
Piano fumado
Os acompanhamentos - baked beans, batata doce frita, salada de batata - são porém para esquecer. Não prestam para nada. Cheios de açúcar. Fiquemo-nos somente pela carne que vale por si e muito mais. 
O nome deste restaurante - Pappy’s - é um tributo a  Jim "Pappy" Emerson. Como escrevem os atuais donos “He was our brother, uncle, friend and mentor!”
Pappy gostava de coisas simples. Adorava a vida ao ar livre, de conviver com a família e amigos, e de passar bem a vida. 
John, Macchi, Brian e Niki, os atuais donos, querem manter viva a memória Pappy. E ainda bem! Voltaremos!



domingo, 3 de novembro de 2019

Let’s go west! Celebrar a expansão americana para o Oeste


Ao ver a pequena cabina onde iríamos ter de estar completamente fechados durante 4 minutos, percebemos por que nos falavam de claustrofobia quando se referiam à viagem ao cimo dos 190 m do famoso arco de Saint Louis.
Porta de entrada da cabine


Felizmente, a visita foi muito suave. Já ao aterrarmos em Saint Louis vimos do ar, do avião, o Arco, a Porta de Saída para o Oeste. Quando o fomos visitar, estacionámos o carro a alguns quarteirões de distância e tivemos de atravessar o parque para chegar ao arco. É um passeio muito agradável pois o parque pertence à rede de Parques Nacionais – na realidade é o Parque Nacional americano mais pequeno em superfície! – e está mesmo junto ao Mississippi, este belo rio mítico americano.
Para se chegar às bilheteiras do Arco há que passar pela exposição que conta a história da cidade,  e que está na génese do monumento. Saint Louis teve um papel decisivo na expansão para Oeste dos Americanos. Na confluência de dois dos maiores rios dos EUA, o Mississippi e o Missouri, ambos navegáveis, a cidade foi o ponto fulcral nessa expansão. Os Americanos e os Europeus que viajavam para Oeste no século XIX à procura de terra barata, liberdade religiosa e política ou se instalavam em Saint Louis ou paravam aqui para retemperar forças. Com toda esta movimentação, Saint Louis era à época uma das cidades com maior diversidade e com crescimento mais rápido da nova nação.
A Guerra Civil, que cortou as passagens pelo rio, travou a expansão da cidade. No entanto, a 2ª Grande Guerra fez renascer o corrupio, pois era em Saint Louis que se cruzavam os soldados (e as famílias) que iam ou para a frente na Europa ou no Oriente.
Depois da guerra, foi crescendo a ideia de construir um monumento para marcasse a importância que a cidade teve no crescimento do país. Em 1947, foi lançado um concurso que foi ganho pelo arquiteto americano de origem finlandesa Eero Saarinen em parceria com engenheiro alemão Hannskarl Bandel: um arco de 190 metros de altura, representando "o espírito pioneiro dos homens e mulheres que venceram o Oeste e aqueles que no último instante se esforçam contra outras fronteiras".
A construção foi iniciada em 12 de fevereiro de 1963. Em 10 de junho de 1967, foi inaugurada uma das “pernas “e no ano seguinte a outra “perna”. O arco é o monumento mais alto nos EUA e o 2º mais alto do mundo (o 1º é a Torre Eiffel).
As pernas do arco são triângulos equiláteros cujos lados se vão estreitando desde 16 m nas bases até 5,2 m no alto. Cada muro consiste numa capa de aço inoxidável. O arco é oco. No interior esta instalado um sistema único de “elevador/comboio articulado” que leva os visitantes até um observatório na parte mais alta. O comboio é composto por 8 cabinas – as ditas cabinas que provocam crises de claustrofobia nalgumas pessoas - com capacidade de 5 pessoas cada. Ou seja, em cada viagem podem subir 40 pessoas, que assim não têm de subir a pé 1 076 degraus!
Parte das escadas
O arco é resistente a tremores de terra e está desenhado para balançar até 23 cm em qualquer direção, suportando ventos até 240 km/h. A estrutura pesa no total 38 898 toneladas, o que equivale a 7 700 elefantes!
Das 32 janelas (16 de cada lado) do observatório no cimo do arco tem-se uma visão completa - e fantástica – sobre a cidade e região.  Num dia claro, pode chegar a ver–se até 48 km. de distância!
















segunda-feira, 28 de outubro de 2019

Bisontes, alces e muito mais





 Lone Elk Park é, como o nome indica, um parque onde há alces, além de veados, bisontes, perus selvagens e muitas aves aquáticas. 

Está no condado de Saint Louis, no estado de Missouri, e a sua história remonta a 1948 quando foram instalamos nesta área manadas de alces e bisontes.


Até à data a zona pertencia à Tyson Valley Powder Plant que aqui fazia testes e armazenava munições durante a 2ª Grande Guerra.
Durante a Guerra da Coreia estas terras foram readquiridas pelo Governo Federal e, por razões de segurança, foram abatidas todas as manadas em 1958. Não se sabe como mas um alce sobreviveu.
Em 1964, o condado de St. Louis readquiriu uma parte dos terrenos originais. Dois anos mais tarde, foram comprados mais seis alces do Parque Nacional de Yellowstone
O parque foi aberto oficialmente a 17 de Outubro de 1971. Em 1973 foram comprados mais seis  bisontes.

segunda-feira, 21 de outubro de 2019

Porto Santo, a bela ilha dourada




Quando as expectativas são baixas, tudo nos agrada. Aproveitando uma ótima promoção, viemos passar um fim de semana ao Porto Santo. Os horários do voo direto da TAP são fantásticos para este efeito: saída de Lisboa na 6ª f às 20h05 e regresso no domingo às 23h30. Seria perfeito se a TAP cumprisse os horários.
Marcámos quarto, ou melhor uma suite com varanda virada para a piscina é ao longe o mar, na INATEL. Em maio passado decidimos associar-nos. E no verão surgiu o “Dia Louco”: durante 24 h todas as unidades da Inatel estavam com 50% de desconto. Resumindo: por duas noites numa suite em regime de pequeno-almoço pagámos ... €60!
O avião partiu pontualmente. Apesar de ser um voo com uma duração de somente 1h35, a TAP oferece um pequeno snack e uma grande variedade de bebidas com e sem álcool: um wrap vegetariano de cogumelos, espinafre e queijo, queijo fresco e bolachas de água e sal e uma amêndoa de chocolate. O vinho servido - apesar de ter um nome horrível (Pouca Roupa!!!!!) - era bom.
O aeroporto é minúsculo, como é de esperar numa há com 12 km de comprimento e 6 km de largura. Na placa havia um único avião: o que nos trouxe!
Saímos do terminal e procurámos um táxi. Na praça de táxis havia somente dois.
- Isto agora é difícil. Chegou também um barco.
Esperámos uns 5 minutos e lá apareceu um carro - amarelo, claro, que esta é a vir dos táxis na Madeira - que nos trouxe para o Inatel, que fica quase na Ponta da Calheta.
Como há nos tinham sido pedidos por e-mail os dados de identificação, o check-in foi muito simples e rápido: dissemos o nome e deram-nos a chave do quarto... e o comando da televisão.
O quarto é espartano mas espaçoso e confortável. Não tem quadros nas paredes nem nada supérfluo. Somente o necessário para dormir bem.

Acordar. Abrir as cortinas. Deixar entrar o sol.
O pequeno-almoço é na cave mas ao nível da piscina, uma sala de refeições com muita luz. E com uma grande oferta. Nunca esperei encontrar num hotel de 3 *** estrelas um bufete ao pequeno-almoço. Com uma boa oferta de pão fresco, dois tipos de queijo (flamengo e mozzarella), fiambre e fiambre de peru, vários cereais, resumindo, um bom pequeno-almoço.

Com energia suficiente pusemo-nos a caminho - para uma caminhada de 22 km! Seguimos pela praia, pela areia dourada, até à cidade.

Perto da cidade a praia deixa de ser somente de areia para ter muitas pedras. Parece que, a partir do momento em que foi construído o Porto de Abrigo do Porto Santo, a areia que circula com as marés ali fica presa, acumulando-se dentro do Porto de Abrigo.
Estátua de Cristóvão Colombo

Estátua do Infante D. Henrique

Passámos as estátuas de Cristóvão Colombo e do Infante D. Henrique e começámos então a subida até ao Pico do Facho, ponto mais alto ilha,com 516 m de altitude. Vai-se pela estrada mas não incomoda pois há pouquíssimo trânsito para lá. Em tempos, este pico foi importante, pois era daqui que se informava a população da ilha e da Madeira da aproximação de piratas.

Agora o cimo está ocupado pela NAV que ali tem as suas infraestruturas de radar.

Interessante haver muitos picos aqui em Porto Santo. Dizem que eram as chaminés dos vulcões há mais de 10 milhões de anos.


No regresso ao hotel fomos surpreendidos pela chuva que tinha passado o dia a ameaçar cair. Chegámos completamente encharcados.
O inatel não tem secadores mas empresta um a pedido.
Depois de um belo duche quente, preparámo-nos para o jantar na Ponta da Calheta. Porém para aperitivo - e enquanto esperávamos que chega-se a cartinha que nos iria levar ao restaurante - quisemos beber uma poncha. Pedimos no bar do inatel. Veio o barman João Rocha que nos preparou na hora a poncha tradicional madeirense feita de aguardente de cana,açúcar e sumo de limão: No fundo de um copo colocou a casca de 1/2 limão e 2 colheres de açúcar. Bateu com o pau do almofariz
Juntou 1 copo de aguardente de cana, 1/2 copo de sumo de 1 limão e 1/2 copo de 1 laranja e mel a gosto. Bateu bem com o caralhinho, o pau usado para mexer a poncha. Coou e serviu-nos.
Segundo uns historiadores um antecedente longínquo desta bebida já era usado nas navegações portuguesas e castelhanas do século XVI: nas longas viagens marítimas, conservava-se o limão em aguardente e mel de cana. No Brasil originou a caipirinha e em Cabo Verde o grogue . E na Índia o pãnch, feita com arrack – aguardente de arroz ou noz de coco -, sumo de limão, açúcar, especiarias e água.

Logo chegou o transporte - gratuito - para o restaurante Ponta da Calheta. O restaurante está mesmo em frente do Ilhéu da Cal, tão perto que me apeteceu nadar até lá - mas não dá por causa das correntes cruzadas. Tive pena!
Ilhéu da Cal

Consolei-me com a boa comida da cozinheira Celina. A sopa de peixe, à base de atum, estava divinal. O atum fresco grelhado com milho frito estava de comer e chorar por mais. 
Sopa de peixe

Atum grelhado com milho frito


Pudim de maracujá
Mas quando fui falar com a Celina para ela me explicar como fazia ... fiquei a saber que comprar já congelado na Madeira e só fritam no restaurante. Mas não deixa de ser bom. Tudo vem da Madeira. Os pescadores e outros fornecedores artesanais do Porto Santo não têm atividade declarada nas Finanças e não podendo passar facturas não podem ser considerados fornecedores... É uma pescado há de rabo na boca. E há que cumprir a lei. Aind há meses o restaurante foi alvo de uma rusga por parte da GNR. Entraram por ali adentro e investigaram tudo.

O nascer do sol da janela do nosso quarto 
O dia amanheceu cheio de sol, mesmo convidativo para um nova caminhada, desta feita pelo lado sudoeste da ilha.

Caminhámos pela praia até à Ponta da Calheta. Apesar demos terem dito que não dava, tentámos chegar à praia do Zimbralinho pelas falésias. A mãe estava a subir e a meio do caminho concluímos que não iríamos conseguir. As ondas já estavam a bater por onde passávamos e resolver voltar para trás e fazer o caminho indicado pela estrada.
As falésias do Cabeço das Flores, na ponta mais a oeste do Porto Santo, e que formam a baía do Zimbralinho, elevam-se a cerca de 183 metros acima do nível do mar. Em direcção ao horizonte, no lado sudeste, erguem-se as Ilhas Desertas – onde moram as cagarras... Do lado sudoeste, vislumbra-se a ilha da a Madeira.
Baía do Zimbralinho


Desde o entroncamento para o miradouro do Cabeço das Flores, o caminho à direita segue em direcção ao Zimbralinho - 1 km de terra batida muitíssimo íngreme. Mas vale a pena. Pelo caminho, pontinhos brancos chamaram a nossa atenção: eram m fósseis de caracóis. Milhares de fósseis de caracol. A 400 m da enseada, onde o caminho se turba naus íngreme uns cartazes bem visíveis avisam do perigo de queda de pedras. A ida até à enseada faz-se por risco próprio. Nós arriscámos. Realmente nota-se que ali muitas pedras se soltam da falésia. Felizmente chegámos sãos e salvos à enseada. A praia é somente de calhau mas as águas são turquesas e totalmente cristalinas. Depois de um belo banho nas águas cálidas comemos a nossa sandes ao som das pedras a rolarem nas ondas.
Havia que arranjar força para subirmos uma ladeira íngreme de 1km de extensão. Felizmente no caminho há muito que ver para nos distrair do esforço da subida, como por exemplo, as sequências vulcânicas submarinas, de natureza basáltica, contemporâneas da fase de pré-emersão da ilha. Ou os melhores exemplares de lavas em almofada ou em rolo (pillow lavas), devido ao seu aspeto de secção sensivelmente esférica. Estas lavas são representativas de erupções subaquáticas.
Também se pode ver alteração do tipo esferoidal ou em bola, que ocorre frequentemente em rochas de origem magmática, devido ação erosiva causada pela diferença de temperatura e em especial pela ação química da água.
O que nos chamou a atenção foram muitos pontinhos brancos no meio das pedras. Aproximámo-nos e vimos que eram milhares de fósseis de caracóis.



De regresso à estrada, parámos na Adega das Levadas onde o Sr. Caetano produz vinho generoso a partir de castas autóctones: canim, jaqué e um pouco de caracol para o vinho doce e monocasta caracol para o vinho seco. Na sua propriedade tem também "pregilo", uma planta comestível cozida e em escabeche ou como salada.
A adega da Adega das Levadas do Sr. Caetano

Aguardente de vinho com paus de cana do açúcar

O nosso último jantar foi no restaurante Panorama, na ponta nordeste da ilha com uma fantástica vista para toda a ilha e um lugar privilegiado para ver o pôr do sol. 
Mesmo com nuvens o pôr do sol é maravilhoso

Fantástica vista sobre toda a ilha

Adquirido há quatro anos por um jovem casal da Madeira, o restaurante tem um pessoal muito afável e uma cozinha fantástica e muito cuidada. Deliciámo-nos com camarão frito à entrada, medalhões de atum fresco braseado com puré de batata doce e legumes estufados e tarte de abóbora com gelado de baunilha para a sobremesa. 

Camarão frito

Atum braseado sobre puré de batata doce e legumes estufados



Todo o nosso fantástico fim de semana sofreu uma grande impato negativo como  voo de regresso da TAP que atrasou 2 horas! Partimos às 00h45, só tendo aterrado em Lisboa às 2h da manhã. A informação da TAP aos passageiros foi nula e nenhum gesto de simpatia no seguimento deste atraso.