quarta-feira, 6 de setembro de 2023

Quénia - dia 11



 

Ultimo dia  depois de tudo arrumado, rumámos ao Museu Nacional de Nairobi, uma visita obrigatória para quem se interessa pala história do país. O museu contém várias coleções que exibem a história e a cultura do Quénia. Muito interessante é s sala dos grandes mamíferos que tem ao centro Ahmed, o elefante cujas presas colossais lhe valeram a designação de monumento nacional vivo. Morreu de velhice, apesar de ter sofrido vários acidentes durante a vida.

Igualmente fascinante é a sala dedicada à evolução do ser humano, com esqueletos e crânios de há 2,5 milhões de anos e que documente a origem humana na África Oriental -  o museu é uma instituição de investigação líder neste domínio. 

Muitas descobertas importantes foram feitas pelo diretor do museu, Richard Leakey, bem como pelos seus pais e outros cientistas que trabalham sob a égide do museu. É particularmente interessante ver as relíquias originais apresentadas no contexto do seu significado e descoberta. 

Muito interessante é a coleção etnológica de ferramentas, armas e artefactos típicos das numerosas tribos do Quénia. Esta exposição é complementada por uma galeria de pinturas de Joy Adamson. Conhecida sobretudo pela sua associação com Elsa, a leoa, Adamson registou com extraordinário pormenor o vestuário nativo das tribos do antigo Quénia.  

A seguir fomos para o centro sentir a cidade no mercado e ruas adjacentes à rua Biashara, muito movimentada e cheia de comércio. 

Quénia - dia 10


 A viagem aproxima-se do fim. Regressámos a Nairobi. A viagem foi suave até metade. Depois recomeçou o tormento dos camiões. Chegámos aos arrabaldes de Nairobi ao início da tarde. Tínhamos visto no mapa da Google que haveria um parque de campismo perto do Bomas do Quénia. Mas quando o mapa nos disse : “o seu destino encontra-se à esquerda”, estávamos no meio de um bairro puramente residencial com grandes vivendas de muros altos. Perguntámos a algumas pessoas que passavam onde seria o campismo e ninguém conhecia  

Como o Bomas do Quénia era mesmo ali, resolvemos ir visitar, pensando que ali alguém nos saberia indicar um campismo  em boa hora tomámos essa decisão, pois assim que entrámos, começou o espetáculo de danças tradicionais.

Bomas do Quénia recria as aldeias e o modo de vida das diferentes tribos quenianas. O espetáculo de danças folclóricas dá-nos uma boa imagem da diversidade cultural e tribal do país. 
Após a visita, fomos às informações perguntar por um camping. Ninguém conhecia. Voltámos ao mapa Google e descobrimos um junto ao Museu Nacional e para la nos dirigimos. O trânsito era infernal. Milhares de carros PARADOS! Nada andava. Além do tráfego normal, está a decorrer a Cineira Africana fo Clina que complica ainda mais a circulação automóvel. E obras em viadutos. 
Após 1h30 para um percurso de 25 minutos, chegámos ao suposto parque de campismo… mas naquele local só havia o museu.. Entrámos e sentimos como se tivéssemos entrado no estacionamento da Gulbenkian e perguntado se podíamos ficar ali durante a noite com as nossas tendas! Ali só havia mesmo um complexo de museus! As senhoras da recepção foram incansáveis a tentar arranjar-nos soluções.
Por fim decidimos ir para um hotel, pois já estava a cair a noite. Numa procura rápida no Booking.com encontrámos um apartamento relativamente perto e a bom preço.
O hotel é bom, mas o serviço do restaurante levou-nos ao desespero. Parecia que as empregadas nunca tinham servido à mesa. Não sabiam receber os pedidos - até para as bebidas. 
A ementa tinha várias páginas, a escolha foi difícil, mas la fizemos o pedido. Passados uns 20 minutos veio o “chef” dizer que … só tinha frango. Acabámos por escolher todos caril de frango… que chegou 1h30 depois! Estava muito bem feito, mas esperar 2 horas pela refeição é demais.. novo problema com a conta: os valores eram tidos diferentes dos valores que estavam na ementa. “Ah, é que os preços subiram e não alterámos na ementa!” Não aceitámos a desculpa e exigimos nova conta, que também não veio correta. Por fim acertámos num valor e pagámos. 
Subimos aos quartos e, querendo tomar banho para tirar o pó da estrada, verificámos que de ambas as torneiras do duche do saia água fria…

Nairobi é a metrópole do Quénia, o local de trabalho e o centro cultural da nação, bem como a sede do governo. É um íman para os wananchi, as pessoas, de todo o país. De um depósito de abastecimento ferroviário fundado em 1899, a cidade cresceu para mais de 1,25 milhões de habitantes, com mais a chegar todos os dias. A sua população poderá atingir os 2 a 3 milhões antes do fim do século! Apesar deste crescimento, Nairobi causa uma impressão favorável. O centro da cidade brilha ao sol de África. sol africano, um conjunto de torres de aço e vidro que albergam agências governamentais agências internacionais e hotéis modernos. As flores de frangipani, jacarandá e buganvílias dão um toque de cor às bermas das estradas e aos jardins. Nos arredores, há belos subúrbios arborizados, onde casas espaçosas estão situadas entre terrenos bem cuidados, com piscinas: a reserva das elites quenianas e da comunidade de expatriados.

Poucos visitantes veem os bairros de lata onde vivem os novos imigrantes, embora os mendigos não sejam uma visão invulgar no centro de Nairobi. Os rostos na rua contam a história de uma comunidade verdadeiramente cosmopolita: residentes brancos e turistas todas as nações ocidentais, ministros do governo e burocratas, homens de negócios e mendigos, pessoas elegantes ou esfarrapadas, sikhs de 6 barbas, mulás árabes, até mesmo o estranho Masai vestido de shuka.

Nairobi é uma cidade movimentada. Para o visitante de longa duração, pode ser um lugar fascinante para viver. É o quartel-general e o local de passagem de um corpo de jornalistas, conservacionistas, trabalhadores da ajuda alimentar e outros que seguem as intrigas da cena política de África. Para os viajantes que se deslocam aos safaris, uma estadia de um ou dois dias é suficiente. Para além disso, a novidade de uma capital africana desgasta-se com o barulho e a multidão de um centro urbano movimentado.

Esse centro é uma colmeia de comércio dominada por escritórios e lojas. O Parlamento e o Centro de Conferências Kenyatta são os edifícios oficiais mais importantes edifícios oficiais. Vale a pena caminhar até ao colorido Mercado da Cidade, onde uma verdadeira cornucópia de produtos deliciosos se espalha das bancas dos vendedores. A vizinha Rua Biashara tem um pouco da atmosfera de um bazar oriental, uma sensação reforçada pelos minaretes minaretes da mesquita Jamia. Muitos dos comerciantes desta zona são asiáticos (indianos). Muitos dos comerciantes desta zona são asiáticos (indianos); os seus artigos incluem curiosidades, tecidos coloridos e especiarias. Na zona de River Road, as lojas e os e os compradores tendem a ser africanos.



segunda-feira, 4 de setembro de 2023

Quénia - dia 9






Sentimos uma grande movimentação durante a noite ao pé do jipe. Fomos visitados por vários animais - mangustos , hienas, etc

Após um “duche “ de toalhetes partimos para dar mais uma volta ao parque   Foi um dia em cheio  

As planícies de Masai Mara são mais famosas por seus leões. Todos os outros membros dos "cinco grandes" (leão, leopardo, elefante, búfalo e rinoceronte) são encontrados nestes campos, embora a população de rinocerontes-negros esteja seriamente ameaçada, com uma população estimada de somente 23 animais em 1999. Hipopótamos e crocodilos-do-nilo são encontrados em grandes grupos nos rios Mara e Talek. A chita também pode ser encontrada, embora seu número também esteja ameaçado, sobretudo devido a interferência do turismo em seu período diário de caça. As planícies entre o rio Mara e as escarpas Esoit Oloololo são provavelmente a melhor área para se observar a vida selvagem, particularmente com respeito ao leão e a chita.

Como no Serengeti, os gnus são os habitantes dominantes dos campos de Masai Mara e seu número está estimado em milhões. Em julho de cada ano, estes animais desengonçados migram para o vasto norte das planícies do Serengeti, buscando pasto fresco e voltando ao sul em outubro. A grande migração é um dos eventos naturais mais impressionantes, envolvendo uma imensidão de herbívoros: algo em torno de 1,3 milhão de gnus, 500 mil gazelas-de-thomson e 200 mil zebras. Estes numerosos migrantes são seguidos ao longo de sua rota circular anual por um bloco de predadores famintos, principalmente leões e hienas.

Outros antílopes numerosos podem ser encontrados no parque, incluindo gazelas-de-grant, impalas, topis e búbalus. Grandes manadas de zebras também são encontradas por toda a reserva. As planícies são também o lar da girafa-masai. A palanca e o otócion, de hábitos noturnos, raramente vistos no Quênia, podem ser vistos dentro dos limites deste parque. Esta reserva é o maior centro de pesquisas sobre a hiena-malhada. Adicionalmente, mais de 470 espécies de pássaros foram identificados no parque, entre eles: abutres, marabus, secretários, calaus, grous-coroados, avestruzes, águias-de-crista-longa, falcões-pigmeus e o rolieiro-de-peito-lilás.

De manhã, um guia avisou-nos de que havia uma chita debaixo de uma árvore a 15 km do sítio o de estávamos. Demos meia-volta e fomos para lá. E realmente, debaixo de uma árvore estavam duas chitas a descansar. 

Seguimos para o rio onde voltámos a ver dezenas de hipopótamos, tanto dentro como fora de água.



Continuámos o passeio e vimos um leão à beira da estrada.

Mais adiante, junto à um charco, três leões bebiam água. A leoa levantou-se e veio deitar-se junto ao nosso jipe. 



Uns km depois uma hiena atravessou a estrada , escondendo-se entre ervas


E em todo o lado milhares e milhares de gnus e zebras, impalas e gazelas, girafas e búfalos


Ao final da tarde, saímos do parque e procurámos um Camping. Escolhemos o Ketero Paradise Camp. Um verdadeiro paraíso, gerido pela  simpática e eficiente Grace . Casas de banho impecavelmente limpas, duches de água quente e, a coroa, um jantar feito na hora pelo cozinheiro MPoe, que nos aqueceu a alma - chapati de cenoura, carne estufada, ungali e couve 



 

Quénia - dia 8


O nosso plano de ficarmos num campo fora do campo por causa do duche quase que saiu furado. O campo onde ficámos, apesar de anunciar “hot showers”, só tinha água fria. E as casas de banho eram umas latrinas nojentas, no cimo das quais havia uma sanita de madeira. Um nojo ! Felizmente conseguimos negociar a utilização de uma casa de banho de uma das “cottages”, que havia para alugar. 

De manhã tivemos ali a visita a poucos metros de girafas enquanto nos preparávamos para sair. 

Mas, azar, um pneu do jipe parecia estar em baixo. Estaria furado ou somente a perder ar? Entre o Camping e a entrada do parque nacional de Masai Mara  havia algumas estações de serviço. Entrámos na primeira. Não tinha combustível (que não precisávamos) e o aparelho do ar não tinha o pipo  Fomos até à outra  Assim que parámos ficámos rodeados de homens para tratar do pneu e de mulheres para tentar vender lembranças .



Após a reparação da câmara do pneu, entrámos no parque nacional de Masai Mara.

Originalmente concebido como santuário de vida selvagem em 1961, durante o período colonial no Quénia, Masai Mara foi alargado para abranger uma área maior onde o grande número de animais selvagens habitava e utilizava como corredores de vida selvagem para se deslocar do Serengeti para Mara. O lado ocidental da reserva inclui o Triângulo de Mara. A reserva é atualmente considerada uma das principais zonas de conservação da vida selvagem do mundo, conhecida pela famosa migração dos gnus.

A paisagem é variada, de plana a montanhosa, de estéril e rochosa a pantanosa e verde. A abundância de animais no Masai Mara é única - inúmeras espécies de animais, que incluem os "Cinco Grandes". 

Assim que entrámos no parque parámos para ver uma chita a descansar debaixo de um arbusto. Seguimos para o Triângulo de Mara, onde iremos passar os dois dias. 




Um dos acontecimentos mais espetaculares da natureza, a migração dos gnus é o movimento em massa de mais de um milhão de animais, incluindo gnus, antílopes, zebras e grandes felinos, como o leão, do Serengeti para Masai Mara. A migração é, na verdade, um movimento contínuo de um ano no sentido dos ponteiros do relógio, abrangendo o Serengeti, na Tanzânia, e Masai Mara, no Quénia, influenciado por uma série de fatores, incluindo o clima, as pastagens e os ciclos de acasalamento e parto.

Dirigimo-nos ao rio Mara , a um lugar onde os animais costumam fazer a passagem. Vimos um grupo de zebras aproximar-se do rio. Aoeteceu-noa gritar: Cuidado, o rio está infestado de crocodilos e de hipopótamos ! Felizmente as zebras e os gnus sentiram os crocodilos, que mergulharam ao vê-las, fizeram marcha atrás e afastaram-se do rio. 

Ao anoitecer, fomos para o Camping, que é totalmente selvagem, sem vedação e sem apoios sanitários. 

Para o jantar fizemos um belo lume onde grelhámos  um belo frango

sábado, 2 de setembro de 2023

Quénia - dia 7


O dia amanheceu lindo após uma noite horrivelmente fria e tão chuvosa que nos molhou parte dos colchões… Abrimos  os sacos de dormir  dentro dos jipes esperando  que secassem durante a viagem.

Antes de partir em direção a Masai Mara ainda fomos espreitar as quedas de água de Makalia, bem perto do nosso Camping  


Depois pusemo-nos à estrada, contando com uma viagem cansativa como as anteriores com camiões e camiões. Felizmente a estrada era fantástica e estava vazia! Em boa hora perguntámos qual seria a melhor rota e nós aconselharam sair do parque de nakuru pela porta de Nderit e irmos em direção à porta de Sekanani do parque de Masai Mara. Somente os primeiros 30 km foram mais complicados com muitos buracos e que nos custou 1h30. Mas os restantes 150 km fizeram-se consegue uma perna às costas  . Parámos em Narok, uma grande cidade, onde nos pudemos abastecer para os próximos dias.
A região entre os dois parques é muito fértil e vimos todos os campos, de terra bem encarnada, estavam bem tratados. Havia km e km de campos de milho. 

Decidimos não entrar hoje no parque e escolher um Camping fora para podermos tomar banho, pois os campos dentro do parque não têm casa de banho!

Esta região é conhecida pelas suas boas chuvadas - e assim que montámos as tendas começou a chover torrencialmente. Felizmente os nossos colchões e sacos de dormir - já secos - não se molharam.



Com uma área de 1 510 km², o parque Masai Mara não é o maior do Quénia, mas provavelmente o mais famoso e está entre as melhores reservas de caça de África. Com a sua riqueza de vida animal e a presença atlética dos Masai, o país tem um brilho físico que destila a essência da natureza selvagem africana. A área total do parque está situada no enorme Vale do Rift que vai desde o Mar Mediterrâneo até à África do Sul. O terreno da reserva é principalmente coberto por pastagens, com bosques de acácias na região sudeste. Nos meses secos, os verdes suaves dos arbustos e as fitas escuras da floresta de galeria são o contraponto das planícies de erva dourada. Na fronteira ocidental encontram-se as escarpas Esoit Oloololo do vale, e a vida selvagem tende a ser mais concentrada nesta área, já que o terreno pantanoso oferece abundância de água e a interferência causada pelo turismo é mínima. 



Quénia - dia 6

 Durante a noite, búfalos passearam-se por entre os nossos jipes, que fizeram tremer um pouco as nossas tendas.

Acordámos com bandos de pássaros fazendo uma grande chinfrineira. Logo depois um bando de macacos passeou-se ao pé dos nossos jipes, mas não se interessaram por nós. 

Infelizmente, as casas de banho não tinham água pelo que tivemos de tomar banho de toalhetes… Mas nada nos incomodou, seguindo para um belo dia de safari O fundo do Grande Vale do Rift, rodeado por prados arborizados e arbustivos, encontra-se o belo Parque Nacional do Lago Nakuru. Tem uma grande diversidade ecológica e  variados habitats que vão desde o próprio Lago Nakuru até à escarpa circundante e aos cumes pitorescos.

Aqui predominam os  flamingos (grandes e pequenos) e outras aves aquáticas, incluindo uma variedade de aves terrestres com cerca de 450 espécies no total.

De mamíferos há 56 espécies diferentes, incluindo rinocerontes brancos, todas as espécies de gazelas , milhares de búfalos, girafas, enfim, todos os animais africanos menos elefantes 





Subimos à colina do Leão, uma escarpa bem íngreme que foi um desafio para os nossos jipes. Mas também estivemos também junto ao lago para vermos milhares de pelicanos e flamingos cor de rosa



Mas a coroa do dia foi sem dúvida termos visto um grupo de leões a devorarem um rinoceronte que tinham caçado. 

O parque de Nakuru tem também uma vegetação única: Cerca de 550 espécies de plantas diferentes, incluindo a maior e única floresta de eufórbias de África, uma paisagem pitoresca e bosques de acácias amarelas.


Quénia - dia 5

Ao acordar grande desilusão: um pneu de um dos jipes estava em baixo. Furado? Sem ar? 


Que fazer? Enquanto pensávamos, aproximaram-se alguns homens, cada qual a dar o seu palpite. Fomos buscar o pneu sobressalente… que estava sem ar… pusemos então os dois pneus no outro jipe e levámo-lo a uma oficina de pneus. Entretanto, contactámos a agência de aluguer de jipes que nos disse para não pagarmos nada e que eles tratariam de tudo.



Enquanto o pneu estava a arranjar, fomos fazer um passeio de barco no lago naivasha, onde pusemos ver as consequências do desastre ambiental de há uns anos: choveu tanto, a água do lago subiu tanto que matou as árvores e as plantas de vários metros de terra , deixando um rastro de destruição 

O passeio foi muito bonito e tivemos a oportunidade de ver muitos hipopótamos, corvos-marinhos, íbis e muitos outros pássaros. 



Pesca-se dentro de água e a pescaria dá resultado, pois há muito peixe no lago  






De Naivasha a Nakuru são somente 70 km que teoricamente se fazem em 1h30, mas que na realidade demorámos quase 3 h a fazer por causa do trânsito intenso e insano. 

A entrada no parque nacional foi outro tormento  mais uma vez só conseguimos fazer um pagamento  Para o 2º jipe deram-nos um salvo conduto, comprometendo-nos em fazer o pagamento no dia seguinte  as condições de trabalho daqueles funcionários são terríveis  o governo criou um Simplex que, na realidade, é um complicadex. Todas as transações são feitas eletronicamente, só que a rede é fraquíssima e demora imenso tempo. Muitas vezes bem se consegue aceder à internet e os funcionários têm de nos dar Hotspots pessoais dos seus telemóveis .

Após duas horas e só com um caro registado entrámos finalmente no parque. A noite começava a cair, mas ainda conseguimos ver um rinoceronte! Uma excitação! E muitos búfalos. 

A noite caiu completamente. Seguíamos o GPS para o parque de campismo, mas a dada altura, tivemos um curso de água. Fazer inversão de marcha numa picada estreita, à noite, sem se ver nada, não foi nada fácil  

Encontrámos outra picada e la chegámos ao Camping.  Estávamos tão cansados que abrimos as tendas e jantámos sardinhas em lata com pão !