quarta-feira, 6 de setembro de 2023

Quénia - dia 10


 A viagem aproxima-se do fim. Regressámos a Nairobi. A viagem foi suave até metade. Depois recomeçou o tormento dos camiões. Chegámos aos arrabaldes de Nairobi ao início da tarde. Tínhamos visto no mapa da Google que haveria um parque de campismo perto do Bomas do Quénia. Mas quando o mapa nos disse : “o seu destino encontra-se à esquerda”, estávamos no meio de um bairro puramente residencial com grandes vivendas de muros altos. Perguntámos a algumas pessoas que passavam onde seria o campismo e ninguém conhecia  

Como o Bomas do Quénia era mesmo ali, resolvemos ir visitar, pensando que ali alguém nos saberia indicar um campismo  em boa hora tomámos essa decisão, pois assim que entrámos, começou o espetáculo de danças tradicionais.

Bomas do Quénia recria as aldeias e o modo de vida das diferentes tribos quenianas. O espetáculo de danças folclóricas dá-nos uma boa imagem da diversidade cultural e tribal do país. 
Após a visita, fomos às informações perguntar por um camping. Ninguém conhecia. Voltámos ao mapa Google e descobrimos um junto ao Museu Nacional e para la nos dirigimos. O trânsito era infernal. Milhares de carros PARADOS! Nada andava. Além do tráfego normal, está a decorrer a Cineira Africana fo Clina que complica ainda mais a circulação automóvel. E obras em viadutos. 
Após 1h30 para um percurso de 25 minutos, chegámos ao suposto parque de campismo… mas naquele local só havia o museu.. Entrámos e sentimos como se tivéssemos entrado no estacionamento da Gulbenkian e perguntado se podíamos ficar ali durante a noite com as nossas tendas! Ali só havia mesmo um complexo de museus! As senhoras da recepção foram incansáveis a tentar arranjar-nos soluções.
Por fim decidimos ir para um hotel, pois já estava a cair a noite. Numa procura rápida no Booking.com encontrámos um apartamento relativamente perto e a bom preço.
O hotel é bom, mas o serviço do restaurante levou-nos ao desespero. Parecia que as empregadas nunca tinham servido à mesa. Não sabiam receber os pedidos - até para as bebidas. 
A ementa tinha várias páginas, a escolha foi difícil, mas la fizemos o pedido. Passados uns 20 minutos veio o “chef” dizer que … só tinha frango. Acabámos por escolher todos caril de frango… que chegou 1h30 depois! Estava muito bem feito, mas esperar 2 horas pela refeição é demais.. novo problema com a conta: os valores eram tidos diferentes dos valores que estavam na ementa. “Ah, é que os preços subiram e não alterámos na ementa!” Não aceitámos a desculpa e exigimos nova conta, que também não veio correta. Por fim acertámos num valor e pagámos. 
Subimos aos quartos e, querendo tomar banho para tirar o pó da estrada, verificámos que de ambas as torneiras do duche do saia água fria…

Nairobi é a metrópole do Quénia, o local de trabalho e o centro cultural da nação, bem como a sede do governo. É um íman para os wananchi, as pessoas, de todo o país. De um depósito de abastecimento ferroviário fundado em 1899, a cidade cresceu para mais de 1,25 milhões de habitantes, com mais a chegar todos os dias. A sua população poderá atingir os 2 a 3 milhões antes do fim do século! Apesar deste crescimento, Nairobi causa uma impressão favorável. O centro da cidade brilha ao sol de África. sol africano, um conjunto de torres de aço e vidro que albergam agências governamentais agências internacionais e hotéis modernos. As flores de frangipani, jacarandá e buganvílias dão um toque de cor às bermas das estradas e aos jardins. Nos arredores, há belos subúrbios arborizados, onde casas espaçosas estão situadas entre terrenos bem cuidados, com piscinas: a reserva das elites quenianas e da comunidade de expatriados.

Poucos visitantes veem os bairros de lata onde vivem os novos imigrantes, embora os mendigos não sejam uma visão invulgar no centro de Nairobi. Os rostos na rua contam a história de uma comunidade verdadeiramente cosmopolita: residentes brancos e turistas todas as nações ocidentais, ministros do governo e burocratas, homens de negócios e mendigos, pessoas elegantes ou esfarrapadas, sikhs de 6 barbas, mulás árabes, até mesmo o estranho Masai vestido de shuka.

Nairobi é uma cidade movimentada. Para o visitante de longa duração, pode ser um lugar fascinante para viver. É o quartel-general e o local de passagem de um corpo de jornalistas, conservacionistas, trabalhadores da ajuda alimentar e outros que seguem as intrigas da cena política de África. Para os viajantes que se deslocam aos safaris, uma estadia de um ou dois dias é suficiente. Para além disso, a novidade de uma capital africana desgasta-se com o barulho e a multidão de um centro urbano movimentado.

Esse centro é uma colmeia de comércio dominada por escritórios e lojas. O Parlamento e o Centro de Conferências Kenyatta são os edifícios oficiais mais importantes edifícios oficiais. Vale a pena caminhar até ao colorido Mercado da Cidade, onde uma verdadeira cornucópia de produtos deliciosos se espalha das bancas dos vendedores. A vizinha Rua Biashara tem um pouco da atmosfera de um bazar oriental, uma sensação reforçada pelos minaretes minaretes da mesquita Jamia. Muitos dos comerciantes desta zona são asiáticos (indianos). Muitos dos comerciantes desta zona são asiáticos (indianos); os seus artigos incluem curiosidades, tecidos coloridos e especiarias. Na zona de River Road, as lojas e os e os compradores tendem a ser africanos.