sábado, 2 de setembro de 2023

Quénia - dia 7


O dia amanheceu lindo após uma noite horrivelmente fria e tão chuvosa que nos molhou parte dos colchões… Abrimos  os sacos de dormir  dentro dos jipes esperando  que secassem durante a viagem.

Antes de partir em direção a Masai Mara ainda fomos espreitar as quedas de água de Makalia, bem perto do nosso Camping  


Depois pusemo-nos à estrada, contando com uma viagem cansativa como as anteriores com camiões e camiões. Felizmente a estrada era fantástica e estava vazia! Em boa hora perguntámos qual seria a melhor rota e nós aconselharam sair do parque de nakuru pela porta de Nderit e irmos em direção à porta de Sekanani do parque de Masai Mara. Somente os primeiros 30 km foram mais complicados com muitos buracos e que nos custou 1h30. Mas os restantes 150 km fizeram-se consegue uma perna às costas  . Parámos em Narok, uma grande cidade, onde nos pudemos abastecer para os próximos dias.
A região entre os dois parques é muito fértil e vimos todos os campos, de terra bem encarnada, estavam bem tratados. Havia km e km de campos de milho. 

Decidimos não entrar hoje no parque e escolher um Camping fora para podermos tomar banho, pois os campos dentro do parque não têm casa de banho!

Esta região é conhecida pelas suas boas chuvadas - e assim que montámos as tendas começou a chover torrencialmente. Felizmente os nossos colchões e sacos de dormir - já secos - não se molharam.



Com uma área de 1 510 km², o parque Masai Mara não é o maior do Quénia, mas provavelmente o mais famoso e está entre as melhores reservas de caça de África. Com a sua riqueza de vida animal e a presença atlética dos Masai, o país tem um brilho físico que destila a essência da natureza selvagem africana. A área total do parque está situada no enorme Vale do Rift que vai desde o Mar Mediterrâneo até à África do Sul. O terreno da reserva é principalmente coberto por pastagens, com bosques de acácias na região sudeste. Nos meses secos, os verdes suaves dos arbustos e as fitas escuras da floresta de galeria são o contraponto das planícies de erva dourada. Na fronteira ocidental encontram-se as escarpas Esoit Oloololo do vale, e a vida selvagem tende a ser mais concentrada nesta área, já que o terreno pantanoso oferece abundância de água e a interferência causada pelo turismo é mínima.