segunda-feira, 4 de setembro de 2023

Quénia - dia 8


O nosso plano de ficarmos num campo fora do campo por causa do duche quase que saiu furado. O campo onde ficámos, apesar de anunciar “hot showers”, só tinha água fria. E as casas de banho eram umas latrinas nojentas, no cimo das quais havia uma sanita de madeira. Um nojo ! Felizmente conseguimos negociar a utilização de uma casa de banho de uma das “cottages”, que havia para alugar. 

De manhã tivemos ali a visita a poucos metros de girafas enquanto nos preparávamos para sair. 

Mas, azar, um pneu do jipe parecia estar em baixo. Estaria furado ou somente a perder ar? Entre o Camping e a entrada do parque nacional de Masai Mara  havia algumas estações de serviço. Entrámos na primeira. Não tinha combustível (que não precisávamos) e o aparelho do ar não tinha o pipo  Fomos até à outra  Assim que parámos ficámos rodeados de homens para tratar do pneu e de mulheres para tentar vender lembranças .



Após a reparação da câmara do pneu, entrámos no parque nacional de Masai Mara.

Originalmente concebido como santuário de vida selvagem em 1961, durante o período colonial no Quénia, Masai Mara foi alargado para abranger uma área maior onde o grande número de animais selvagens habitava e utilizava como corredores de vida selvagem para se deslocar do Serengeti para Mara. O lado ocidental da reserva inclui o Triângulo de Mara. A reserva é atualmente considerada uma das principais zonas de conservação da vida selvagem do mundo, conhecida pela famosa migração dos gnus.

A paisagem é variada, de plana a montanhosa, de estéril e rochosa a pantanosa e verde. A abundância de animais no Masai Mara é única - inúmeras espécies de animais, que incluem os "Cinco Grandes". 

Assim que entrámos no parque parámos para ver uma chita a descansar debaixo de um arbusto. Seguimos para o Triângulo de Mara, onde iremos passar os dois dias. 




Um dos acontecimentos mais espetaculares da natureza, a migração dos gnus é o movimento em massa de mais de um milhão de animais, incluindo gnus, antílopes, zebras e grandes felinos, como o leão, do Serengeti para Masai Mara. A migração é, na verdade, um movimento contínuo de um ano no sentido dos ponteiros do relógio, abrangendo o Serengeti, na Tanzânia, e Masai Mara, no Quénia, influenciado por uma série de fatores, incluindo o clima, as pastagens e os ciclos de acasalamento e parto.

Dirigimo-nos ao rio Mara , a um lugar onde os animais costumam fazer a passagem. Vimos um grupo de zebras aproximar-se do rio. Aoeteceu-noa gritar: Cuidado, o rio está infestado de crocodilos e de hipopótamos ! Felizmente as zebras e os gnus sentiram os crocodilos, que mergulharam ao vê-las, fizeram marcha atrás e afastaram-se do rio. 

Ao anoitecer, fomos para o Camping, que é totalmente selvagem, sem vedação e sem apoios sanitários. 

Para o jantar fizemos um belo lume onde grelhámos  um belo frango