sexta-feira, 17 de março de 2017

Fábrica da Pólvora de Barcarena - do fabrico da pólvora a um local idílico

De 1791 a 1869, esta fábrica foi uma dependência do Arsenal do Exercito. Depois a fábrica foi extinta, mas em 1895 voltou a ficar sob sua alçada com o nome de Fábrica de Pólvoras Físicas e Artifícios. Servia para o fabrico das pólvoras negras, à manufatura dos artifícios pirotécnicos, ao carregamento dos cartuchos e, a partir dos anos de 1940, ao fabrico de pólvora química.









Entre 1927 e 1947, a Fábrica de Pólvoras Físicas e Artifícios desenvolveu-me muito adquirindo nova maquinaria e modernizando o seu laboratório. Paralelamente, estreitou a cooperação com as escolas práticas do Exército, produzindo diversos tipos de pólvoras de caça e militares, rastilhos e artifícios e engenhos aplicados à nova maquinaria de guerra.

No final da 2ª Grande Guerra, a fábrica passou  a denominar-se Fábrica Militar de Pólvora e Explosivos. Em 1951, registou o número mais elevado de trabalhadores e passou a a Companhia de Pólvoras e Munições de Barcarena, após ter sido arrendada, por um período de 25 anos, a uma sociedade mista. 
Em 1972, uma violenta explosão no edifício das oficinas a vapor obrigou a terminar o fabrico de pólvora negra na fábrica. A fábrica reabriu em 1976, já com grandes dificuldades económicas, para produzir pólvora de caça. É encerrada definitivamente em 1988.



Em 1995 a Câmara Municipal de Oeiras adquiriu as ruínas existentes e as instalações ainda em pé, transformando-a num complexo aberto à população, tendo aí instalado alguns serviços da CMO, vocacionados para atividades culturais, lazer e divertimento.





Ribeira de Barcarena

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