segunda-feira, 5 de maio de 2014

Houston, um dos centros espaciais dos EUA

Foi fundada em 30 de agosto de 1836 pelos irmãos Augustus Chapman Allen e John Kirby Allen junto à baía de Búfalo. Foi incorporada em 5 de junho de 1837, tendo recebido o nome do então presidente da República do Texas, o famoso General Sam Houston, que comandou a Batalha de San Jacinto que ocorreu a 40 quilómetros a leste de onde a cidade foi estabelecida.
O objetivo desta nossa visita a Houston era o Centro Espacial Johnson e a NASA, o único lugar na terra onde os visitantes podem "fazer uma viagem para fora deste mundo" através da história da exploração do espaço.
Desde 1992, o complexo educativo e de entretenimento de 17 mil metros quadrados, com um custo de construção de 75 milhões de dólares, serve milhões de visitantes de todos os cantos do mundo com diversas exposições permanentes.
Para ver todo o complexo há que fazer três tours, sendo o principal o que leva os visitantes até ao Centro de Controlo das primeiras missões espaciais — é fantástico sentarmos-nos nas cadeiras então reservadas aos chefes de estado para seguir o lançamento dos foguetões. Sentimos-nos parte da História ao estar ali no local onde se ouviu o astronauta Neil Amstrong da Apolo 11 a dizer “Houston, Tranquility Base here. The eagle has landed. We came in peace for all mankind”. Ou James Lovell, Jr. da Apolo 13 a comunicar o seu problema: “Hey, Houston, we have a problem here”! 
Nesta visita guiada feita num comboiozinho os visitantes têm igualmente a oportunidade de estar num hangar onde se guarda uma réplica do transportador espacial dos astronautas e no Rocket Park, onde se pode ver a gigantesca nave espacial dos inícios do programa espacial, a Saturn V.
Neste Centro Espacial, inúmeras outras exposições, quase todas interativas.
A Galeria dos Astronautas
A Galeria dos Astronautas é uma exposição única, sem paralelo, que apresenta uma interessante coleção de fatos dos astronautas. As paredes da galeria também contêm fotos de cada tripulação americana que foi para o espaço.

A Estação Espacial Internacional
Viajando a mais de 28 mil quilómetros por hora, a Estação Espacial (ISS—International Space Station), tem 79 m de largura, ou seja, dois campos de futebol juntos. Dezasseis países cooperaram para tornar a ISS uma realidade. Foram necessários 43 voos para levar para lá todas as partes.
Como o centro de visitantes oficial de NASA, o Space Center Houston mostra a história do programa espacial dos Estados Unidos onde podemos ver uma réplica de 9 metros da ISS que flutua sobre o simulador SGI. Os visitantes têm a oportunidade de examinar a estação num ambiente muito idêntico ao que os astronautas experimentam na ISS.



Teatro Northrop Grumman 
O objetivo do presidente John F. Kennedy de levar o homem à Lua antes do final da década de 60 do século XX foi iniciado algumas décadas antes. Aqui os visitantes podem ver num ecrã gigante como tudo começou, a evolução dos equipamentos e o treino por que passam todos os que querem ser astronautas. Já foram para o espaço mais de 300 pessoas desde a primeira nave espacial, a Mercury, em maio de 1961, que levava a bordo o astronauta Alan Shepard, Jr.  O filme mostra a vida dum astronauta desde que é notificado da sua primeira missão.

Sensação do espaço
O módulo "vivendo no espaço" simula o que a vida poderia ser para os astronautas a bordo da estação espacial— com humor ficamos a saber como se levam a cabo tarefas tão rotineiras em terra e complicadas no espaço como tomar banho ou comer.

Galeria STARSHIP 
Nesta exposição podemos seguir o progresso dos programas de voos espaciais americanos. Esta incrível coleção inclui um modelo do original Mercury Atlas 9 "Faith 7", o "Gemini V" pilotado por Pete Conrad e Gordon Cooper, um veículo lunar, o módulo de comando do Apolo 17, uma réplica do Skylab Trainer e do Apollo-Soyuz Trainer.
O Skylab foi a primeira estação espacial usada também como laboratório e centro de investigação. Depois dos programas de Mercury, Gemini e Apollo, o Skylab foi desenhado para desenvolver métodos de como viver no espaço durante largos períodos de tempo.
Enfim, a visitar leva-nos ao imaginário do que são os programas espaciais — aqueles que levaram o ser humano á lua, àquele que foi “a small step for a man but a giant leap for the mankind” como disse Neil Armstrong ao pisar a lua em 1969.