Da vila sobressai o forte, cuja construção data de 1143, durante
o reinado da dinastia hindu dos Kakatiya. O nome deriva do termo telugú, a
língua falada na região, Golla Konda, que significa “colina do pastor”.
Poderá também vir de Gol konda que significa “montanha redonda”.
O forte de Golconda foi construído pela dinastia Kakatiya
como
parte das suas defesas ocidentais.
A sua impressionante estrutura foi capaz de resistir as prolongadas ocupações das
tropas da Mongólia.
O forte foi reconstruído e fortificado pela rainha Rani Rudrama
Devi e pelo seu sucessor, Prataparudra. Mais tarde passou para os Musunuri
Nayaks, que derrotaram o exército Tughlaqi. Foi cedido em 1364 por Musunuri Kapaya Naidu ao sultanato Bahmani. Foi durante este sultanato
que Golconda floresceu. O sultão Quli
Qutb-ul-Mulk (século XV/XVI) estabeleceu aqui a sede do seu
governo em 1501. Nos anos que seguiram, os sultões Qutb Shahi aumentaram o
forte para a presente estrutura, uma fortificação maciça de granito
Em 1590, o foi decidido trasladar a capital para Hiderabade.
Após um cerco de oito anos, a cidade e o forte foram tomados em 1687 pelas
tropas de Aurangzeb, o imperador mughal
O conjunto de Golconda consiste em quatro fortes
diferentes, com uma muralha exterior de 10 quilómetros de extensão e 87
bastiões semicirculares. Embora a maioria dos edifícios esteja atualmente quase
destruídos, a fortaleza acolhia outrora diversos palácios cujos restos ainda
são visíveis.
A
entrada é realizada através da Fateh Darwaza, a Porta da Vitória. Logo a
seguir, alcança-se a Grande Porta. Bata as palmas. Graças à sua fantástica acústica
vão ser ouvidas a um quilómetro de distância. Tudo foi estudado e não foi
deixado ao acaso. Esta acústica servia para avisar os habitantes do forte quando
havia perigo.
A cidade fortificada foi famosa pelo negócio de diamantes
devido às minas desta pedra preciosa que existem nos arredores.