segunda-feira, 14 de maio de 2018

Strelley e o caminhos dos monges


Tínhamos decidido dar um passeio pelos belos campos de colza, bem amarelos nesta época do ano na região de Nottingham (Inglaterra). Chegámos a uma pequena estrada. O passeio de um dos lados era composto por grandes lajes com aspeto de já terem sido usadas há vários séculos.

Estávamos a chegar à vila de Strelley e logo à entrada a explicação. Estas lajes faziam parte do chamado caminho dos monges do século XIV e que ligaria os mosteiros e fazia a ligação a Nottingham e ao rio Trent. Conta a lenda que os monges usavam mulas para o transporte das lajes e que traziam uma de cada vez que usavam o caminho.
A ocupação de Strelley já vem desde os tempos romanos.  Perto da atual localidade havia um forte romano. No entanto, os primeiros habitantes do local terão  sido um grupo de bárbaros. O primeiro registo da vila é porém de 1086 e encontra-se no chamado “Domesday Book”, um  um grande levantamento da Inglaterra, uma espécie de recenseamento,  mandado fazer por Guilherme I de Inglaterra.
A vila sofreu muito durante a Peste Negra de 1348: dos seus 300 habitantes, morreram mais de 200! Como gratidão por ter sido poupado, Sir Sampson de Strelley mandou erigir a Igreja de Todos os Santos em 1350.


O edifício mais importante de Strelley é o chamado “Strelley Hall”, uma casa senhorial que passou por diversas fases. As antigas cavalariças foram transformadas num simpático café, o Mulberry Tree Café, onde se comem uns deliciosos scones e bolos caseiros.