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Pôr do sol |
No final dos anos
50 do século XX, o Corpo de Engenharia do
Exército dos Estados Unidos criou um lago no norte
do estado da Geórgia (EUA) ao construir a barragem Buford no rio Chattahoochee, alimentada igualmente pelas águas do rio Chestatee. Ao lago deram o nome do poeta Sidney Lanier.
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Água a perder de vista |
O lago é
muito grande: 38 000 hectares (150 km²) de água e 1114 km de litoral com
mais de 90 reservas naturais estatais e comunais. É lindo e muito relaxante. O
ideal para se ganhar energias da vida stressante do dia-a-dia.
O objetivo
principal para a criação do lago em 1956 foi o fornecimento de eletricidade,
navegação e controlo de inundações do rio Chattahoochee, assim como o
fornecimento de água à grande metrópole de Atlanta. O projeto de 1 mil milhão de dólares aprovado seis anos
antes obrigou ao realojamento de 700 famílias que ali viviam para se poder
inundar a área e criar o lago. Parte do trajeto da autoestrada 53 teve de ser
redesenhado pois passava muito perto das margens do lago.
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@Daniela Müller |
Estabelecida em 1957, a Marina Holiday tornou-se um sinónimo do
Lago Lanier. Em 1997, o lago Lanier recebeu a conferência Bilderberg.
Todos os anos, o lago Lanier transforma-se num a aldeia
natalícia com mais de 9,7 km de luze. “Magical Nights of Lights” é um espetáculo
de luz e sim que corre por toda a aldeia do Natal.
Interessante
é a situação legal do lago. Apesar de se encontrar no estado da Geórgia, três
estados têm direito à sua água: Geórgia, Alabama e Florida. E porquê? Uma lei
federal diz que todos os estados por onde correm os rios que alimentam um lago
têm direito às suas águas.
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Vista da varanda do chalé |
Para se
gozar verdadeiramente o lago o ideal é alugar-se um dos muitos chalés, a
maioria deles de madeira, que existem à beira lago, construídos no meio da
floresta densa que o envolve. É um verdadeiro descanso mental estar sentado na
varanda da casa a olhar para as florestas e para as calmas águas.
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Descansar o corpo e a alma |
Ou então
levar uma espreguiçadeira para o pontão de atracagem do barco (todas as casas
têm barcos de veraneio) e ali ficar a “jiboiar”, ou seja, não fazer nada.
Querendo atividade, podem dar-se longos passeios à beira água, nadar até a uma
das muitas ilhas que existem no meio do lago, pescar (achigãs, robalos
riscados, carpas, douradas amarelas, entre muitos outros) ou então fazer remo
ou caiaque – aliás estas duas disciplinas olímpicas tiveram aqui o seu cenário
durante os Jogos Olímpicos de Verão de 1996. Em 2003 realizou-se
aqui o Campeonato Mundial de canoagem. E no final, para ganhar forças, nada
melhor do que um churrasco – todas as casas estão equipadas com churrasqueiras
para que um bom bife grelhado não falte aos veraneantes.