Cachoeiras do Rio Amarelo (EUA) |
Quando ouvimos “Rio Amarelo”
de imediato pensamos na China, no segundo maior rio da China e o 6º maior rio do mundo, e … muito poluído. Mas não, não é sobre esse rio Amarelo que venho falar hoje, mas sobre o Yellow
River, o rio Amarelo, do estado da Geórgia, nos EUA, e cujas margens formam um
belíssimo parque estadual, o “Yellow River Park”, o Parque do Rio Amarelo.
Com mais de 5 km de trilhos
para caminhadas, paralelos ao rio que ali passa com diversas cachoeiras, é o
local ideal para passear junto da natureza sem grande esforço – quem quiser
fazer caminhadas maiores pode ir até ao Parque Nacional da Montanha da Pedra,
onde pode ver as esculturas dos generais da Guerra Civil, esculpidas num enorme
rochedo.
A Montanha da Pedra (Stone Mountain ) |
Mas fiquemo-nos pelo Parque do Rio Amarelo, situado numa simpática
mata, sempre acompanhando o rio. São 566 hectares de floresta com trilhos para
passear a cavalo ou caminhar a pé –sempre ao lado dos meandros arenosos do rio
Amarelo, com elevações mínimas. Ou seja, caminhadas muito serenas.
Mas querendo, pode haver aventura. Os caminhos começam no
parque de estacionamento (!) onde estão também as instalações higiénicas e de
bem-estar, a saber, casas de banho, mapas, e mesas/bancos para piqueniques. Os
mais preguiçosos ficam-se por aqui. A caminhada deles é dos carros até às mesas
de piquenique!
Cachoeiras |
Mas nós queríamos era andar, ver as cachoeiras do rio. A uns
300-400 m do parque de estacionamento há um pequeno ponto de observação de
madeira.
Ponto de observação de madeira |
Aqui o rio espraia-se como folhas de árvores caídas sobre rochas
largas e planas que vão formando terraços sobre o leito do rio, criando uma série
de cachoeiras com pouca
profundidade. Lindas. Relaxantes. E convidativas a entrarmos na água,
apesar de gelada. As bordas continuam arenosas permitindo que os menos
corajosos possam pelo menos pôr um pezinho na água…
Mais adiante uma ilha.
Apesar do sinal de “Propriedade privada”, avançamos. A aventura chama por nós.
A ligação para a ilha é um tronco de árvore caído que liga as duas margens. Pé
ante pé, balançando sobre o tronco qual Simone Biles
equilibrando-se na trave
olímpica, atravessámos aquele braço de rio e chegámos à ilha, ao fruto
proibido.
A ligação à ilha privada |