sábado, 10 de junho de 2017

O Rio Amarelo… na Geórgia, EUA

Cachoeiras do Rio Amarelo (EUA)
Quando ouvimos “Rio Amarelo” de imediato pensamos na China, no segundo maior rio da China e o 6º maior rio do mundo, e … muito poluído. Mas não, não é sobre esse rio Amarelo que venho falar hoje, mas sobre o Yellow River, o rio Amarelo, do estado da Geórgia, nos EUA, e cujas margens formam um belíssimo parque estadual, o “Yellow River Park”, o Parque do Rio Amarelo.
Com mais de 5 km de trilhos para caminhadas, paralelos ao rio que ali passa com diversas cachoeiras, é o local ideal para passear junto da natureza sem grande esforço – quem quiser fazer caminhadas maiores pode ir até ao Parque Nacional da Montanha da Pedra, onde pode ver as esculturas dos generais da Guerra Civil, esculpidas num enorme rochedo.
A Montanha da Pedra (Stone Mountain )
Mas fiquemo-nos pelo Parque do Rio Amarelo, situado numa simpática mata, sempre acompanhando o rio. São 566 hectares de floresta com trilhos para passear a cavalo ou caminhar a pé –sempre ao lado dos meandros arenosos do rio Amarelo, com elevações mínimas. Ou seja, caminhadas muito serenas.
Mas querendo, pode haver aventura. Os caminhos começam no parque de estacionamento (!) onde estão também as instalações higiénicas e de bem-estar, a saber, casas de banho, mapas, e mesas/bancos para piqueniques. Os mais preguiçosos ficam-se por aqui. A caminhada deles é dos carros até às mesas de piquenique!
Cachoeiras
Mas nós queríamos era andar, ver as cachoeiras do rio. A uns 300-400 m do parque de estacionamento há um pequeno ponto de observação de madeira.
Ponto de observação de madeira
Como está um pouco elevado, dá-nos uma boa visão completa sobre esse ponto do Rio Amarelo e das suas pequenas quedas de água, onde já algumas pessoas passeavam no meio da água e apanhavam sol nas pedras quais lagartos.

Aqui o rio espraia-se como folhas de árvores caídas sobre rochas largas e planas que vão formando terraços sobre o leito do rio, criando uma série de cachoeiras com pouca profundidade. Lindas. Relaxantes. E convidativas a entrarmos na água, apesar de gelada. As bordas continuam arenosas permitindo que os menos corajosos possam pelo menos pôr um pezinho na água…

Mais adiante uma ilha. Apesar do sinal de “Propriedade privada”, avançamos. A aventura chama por nós. A ligação para a ilha é um tronco de árvore caído que liga as duas margens. Pé ante pé, balançando sobre o tronco qual  Simone Biles equilibrando-se na trave olímpica, atravessámos aquele braço de rio e chegámos à ilha, ao fruto proibido.
A ligação à ilha privada
No entanto, ali, nada de especial havia. Era pura e simplesmente a continuação da mata/floresta repleta de pinheiros, carvalhos e liquidâmbares, uma das árvores nativas de áreas temperadas do leste da América do Norte. Aliás, as árvores podem ser um dos motivos para irmos até ao parque do Rio Amarelo. Árvores antigas, com formas diversas, que se abraçam. Os afetos da natureza que se estendem às pessoas que aqui ganham forças para o dia a dia, relaxando na natureza.