domingo, 29 de setembro de 2019

Banguecoque e Laos - 7º dia


Continuação da visita a Vienciane. Logo de manhã após o pequeno-almoço negociámos com um condutor de táxi uma volta que incluísse a visita a Xieng Khuan (o Parque dos Budas, a 13 km do hotel) e ao templo Pha That Luang e que, por volta das 15h, nos levasse ao aeroporto. 

No caminho até ao Parque dos Budas fomos vendo a vida fora da capital. À beira da estrada havia muitos templos e oratórios (casas dos espíritos).


O Parque dos Budas contém uma coleção de 71 esculturas, concebidas e realizadas por um artista-religioso nos anos 50 do século XX, misturando conceitos budistas e hindus. 
O Buda mais interessante é o número 3, uma escultura enorme com três níveis é uma “chama “ na vertical com 27 m de altura. Visto de fora parece uma bola gigante com janelas a marcar os três níveis. A entrada faz-se pela boca do Buda (com dentes gigantes). O nível inferior representa o inferno e só se pode lá chegar a partir da vida, o nível do meio. Espalhado por entre as estátuas há muitas caveira. Há representações de pessoas penduradas pelos pés. 
O nível superior é o céu e, tal como no inferno, só se entra no céu a partir da vida. Aqui só há estátuas de rosto sereno e feliz.  
Do exterior destes três níveis, ou seja do topo, tem-se uma vista espetacular de 360º sobre todo o parque. 
As estátuas do parque representam passos da vida do Buda: quando a mãe se tornou discípula, quando o próprio Buda deixou a mulher e o filho para se dedicar à vida errante, quando as pessoas lhe pediam conselhos sobre como se deveriam comportar , etc. 



 É sem dúvida um parque de estranho mas que vale a pena visitar. 
 Daqui seguimos para That Luang, o símbolo não só de Vienciane como de todo o país - fazendo até parte, desde a nova Constituição de 1991, do brasão do país. That significa “stupa “, a cúpula dos templos, e Luang“Bancoqas pessoas a quem devemos honrar “. Uma lenda conta que o próprio Buda passou por aqui e previu a construção do pagode. Esta previsão foi cumprida no século III a. C. pelo rei indiano Ashoka, que trouxe para a cidade uma lasca do osso do Buda para a qual mandou construir o that



O aspeto atual do templo data de 1566, do reinado do rei Setthathirath, que lhe deu o nome de lokuculamani(o cume do mundo). 
Da ampla praça em frente do templo realça a estátuas a cavalo de  rei Setthathirath. 
Ao lado esquerdo está o Wat That Luang Tai, onde reside o singha, a representação maior do budismo no Laos. 


Ao final da tarde, tomámos um voo da Lao Airlines para Luang Prabang num ATR52 com a duração de 45 minutos - e mesmo sendo tão curto com serviço de bordo: uma garrafa de água e uma embalagem de chips de fruta (banana, jaca, batata doce, abóbora e ananás).  
O uniforme dás hospedeiras baseia-se no traje típico. 

Ao contrário de Venciane, Luang Prabang é uma cidade totalmente turística. Quase que me senti em Albufeira...
Tivemos porém um jantar fantástico no restaurante Tamarind:
Cua het gati - cogumelos salteados com leite de côco 
Laapw kwai - carne de búfalo picada com ervas frescas
Khai pene - snacks de vegetais do rio secos
Jeow bong - pasta picante de piri-piri com pele de búfalo 
Orlarm - canja de galinha com beringela, chilli wood e vegetais locais
Sal oua - salsicha
Soop pak - vegetais locais com sésamo