sábado, 25 de fevereiro de 2017

Botsuana - dia 0 - Partida

O dia da partida. Check-in feito. Mala feita. Levamos pouca coisa pois o jipe é tipo barco com pouco espaço para arrumar a nossa tralha. 
A arrumação dos PAX no avião foi difícil   O avião  vai cheio que nem um ovo. Será por causa das promoções - nós pagamos uma pechincha de €275 de Lisboa-Joanesburgo-Lisboa? Ou será que as pessoas aproveitam para passar o Carnaval em Angola com a família?
Na rota de Lisboa, a única europeia, a TAAG opera Boeing 777-300 da última geração. São aviões simpáticos, espaçosos - mesmo em Económica - e bem iluminados. 
Descolámos com meia hora de atraso mas o vento deve estar de feição porque vamos chegar 10 minutos mais cedo. 
Ainda bem que o voo é noturno pois a oferta de entretenimento não é muito atual. 
A ceia servida foi boa: entrada: salmão fumado, prato: medalhões de pescada com esparregado e batatas, sobremesa : bolo da floresta negra. O vinho era corrente, de Cantanhede. Podia ser melhor mas bebia-se. 
São 2h e parece que todo o mundo dorme. Um voo muito sossegado. 
Houve porem pequenos incidentes. Um passageiro de Económica  foi à casa de banho da Executiva pois era a que estava mais perto do seu assento. Entrou e trancou a porta. Um comissário viu, foi à casa de banho e abriu-a de fora, expondo o passageiro já sentado no trono! A reação do passageiro foi rápida: levantou-se e voltou a trancar a porta. Quando saiu o comissário advertiu-o:  "O senhor não pode passar para este lado da cortina!" Esta é no entanto uma das leis. Ao escritas da aviação. Eu lado nenhum vem avisado de que é proibido passar as cortinas. 
Um ponto fraco na TAAG é a manutenção das casas de banho. Não têm sabonete, nem papel protetor da sanita. Algumas sobrem lenços de papel para limparmos as mãos. E estão sempre sujas com muitos papéis no chão. A tripulação não deve estar instruída para cuidar das casas de banho. 
Ao contrário da ceia o pequeno almoço foi muito fraco. Um pão seco e um mini-croissant de massa de pão de leite, uma manteiga e um doce. 
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O transbordo em Luanda foi muito suave e rápido não tendo dado sequer tempo para nos sentarmos. Uma passageira, também em trânsito, queria fumar. Perguntou pela sala de fumo. Qual não foi o seu espanto quando lhe pediram 1500 Kwanzas (ca. €8,90)!!!!! Parece que os angolanos fazem uma boa prevenção tabágica: para se fumar é preciso pagar.
O voo para Joanesburgo foi igualmente suave. No entanto nesta rota a TAAG não opera os seus aviões  mais modernos. Viajámos num Boeing 777-200 já com alguns anos. 
Assim que levantámos voo, caí num sono profundo , só tendo acordado quando começou o serviço de bordo.
O pequeno almoço foi bastante composto: ovos mexidos, mini salsicha e u, acompanhados com um pãozinho, mini-croissant, manteiga e doce